A corrida contra o tempo, que já vinha a passos acelerados, passa a ser uma disparada para os responsáveis pelo processo de licitação para contratar a empresa que vai saldar, com shows pirotécnicos, as chegadas do Papai Noel e do Ano Novo em Maringá.
A primeira queima de fogos está marcada para a sexta-feira da próxima semana, primeiro dia do último mês do ano, quando Papai Noel deve chegar na cidade, mas até esta quinta-feira (23/11), há uma semana do evento, a licitação ainda não foi concluída.
Contrariando a torcida que existia para não ter recurso, a Comercial Importadora e Exportadora Brasileira LTDA, uma das duas empresas inabilitadas na conferência dos documentos decidiu tentar reverter a decisão.
O recurso foi enviado do interior de Minas Gerais para a Prefeitura de Maringá pelos Correios, na segunda-feira passada (20/11), mas só foi protocolado na quarta-feira (22/11), às 10h29, último dia do prazo – informou Elisangela Doniani, assistente administrativa do setor de licitações.
Agora, a Companhia de Fogos 5 Estrelas Ltda, também mineira, a única empresa habilitada, deve apresentar a contrarrazão em até cinco dias úteis, o que pode atrasar a conclusão do processo, que passa pela homologação e publicação da licitação.
“A outra empresa desclassificada apresentou termo de renúncia e não tem mais interesse de entrar com o recurso”, explica Elisangela, referindo-se a segunda empresa inabilitada na licitação que prevê o valor máximo de R$ 188 mil como preço máximo.
A contrarrazão da Fogos 5 Estrelas vai para a Comissão Especial de Licitação fazer a análise e dar o parecer. Depois disso, a Procuradoria-Geral do município também tem que analisar a decisão da Comissão e dar o parecer legal, que pode ser positivo ou negativo.
De acordo com a assistente, esses encaminhamentos devem ser agilizados. “Por se tratar dos fogos de Natal vai ser bem rápido. A pressa é da Comissão e quanto mais rápido melhor”.
O gerente da Fogos 5 Estrelas, Rafael Ataíde, disse nesta quinta-feira que já está preparando a contrarrazão e que “está tudo tranquilo”. Segundo ele, a prefeitura já tinha enviado e-mail avisando do recurso “e quem está resolvendo é o represante da empresa em Maringá”.
O gerente explicou que o material para o show pirotécnico é produzido no Paraná e que a empresa tem técnicos no Estado. “Porém, se for necessário, levaremos fogos que temos aqui em Minas”, onde fica a sede da empresa.
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