Cinthia Amboni sai da Fazenda para enfrentar desafios bem maiores no Maringá Previdência

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O Maringá Previdência, a partir de 16 de novembro, terá nova superintendente. O atual presidente Ricardo Mello David será substituído pela diretora financeira da secretaria da Fazenda, Cinthia Amboni.

O prefeito Ulisses Maia fez o anúncio na manhã desta quinta-feira (19), durante reunião com jornalistas no Paço Municipal.

“A Cinthia é servidora da prefeitura há 16 anos. Ela é contadora e diretora da Fazenda. Toda a parte de contabilidade e orçamento são feitos pela Cinthia. Ouvindo os funcionários da prefeitura, foi quase um consenso para o Maringá Previdência”, disse o prefeito.

Entre os principais desafios que a servidora enfrentará na gestão do Maringá Previdência, está a gestão do Fundo Financeiro do órgão que, todos os anos, precisa solicitar ao município aportes de insuficiência financeira.

Maringá Previdência tem dois fundos

O Maringá Previdência é responsável por gerir dois fundos do município. O primeiro é o Fundo Previdenciário, que é superavitário, responsável pela gestão de recursos de contribuição dos servidores públicos municipais que foram admitidos a partir de 1º de janeiro de 2004.

O segundo diz repeito ao Fundo Financeiro, que é referente aos funcionário contratados até 31 de dezembro de 2003. Esse é deficitário e todos os anos recebe aportes financeiros da prefeitura. Segundo o cálculo atuarial de 2017 (data base 31 de dezembro de 2016), o pagamento da previdência do Fundo Financeiro seguirá em linha crescente de déficit até 2031.

Em 2013, o aporte necessário para cobrir o furo previdenciário do fundo foi de R$17, 8 milhões. Em 2014, o aporte subiu para R$ 26 milhões. Em 2015 e 2016, os aportes necessários chegaram à casa dos R$ 35 milhões. A previsão para este ano, segundo o atual superintendente Ricardo Mello David, é que sejam gastos R$ 60 milhões em aportes.

Ressalta-se, ainda, que os aportes financeiros são “extras” que a prefeitura paga para que seja viabilizado o pagamento dos servidores municipais aposentados e, além dos aportes, o município segue pagando as obrigações legais de contrapartida social.

Segundo David, o crescimento em mais de 70% dos aportes se dá a um aumento no número de aposentadorias no município. ” O aumento de aposentadorias concedidas, se dá pela preocupação dos servidores em relação a reforma da previdência”, destacou.


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