O vereador de Maringá Carlos Mariucci (PT), que na quinta-feira passada (5/10) foi escolhido para relatar o processo por falta de decoro parlamentar do colega Homero Marchese (PV), iniciou esta segunda-feira (9) na sede da 9ª SDP – Subdivisão Policial de Maringá SDP).
Foi à polícia registrar um Boletim de Ocorrências (BO), por volta das 9 horas, para relatar ameaças que afirma ter sofrido na sexta-feira à noite, um dia depois da sessão da Câmara Municipal que instalou a Comissão Processante (CP) contra Marchese.
Segundo registrou no BO, “o cidadão parou o carro e ‘deu de dedo’ na minha cara, falando palavras de intimidação. Ele travou o trânsito e me ameaçou. Disse que eu não poderia fazer nada, pois o vereador [Homero Marchese] tinha sido o mais votado na cidade”.
As ameaças, de acordo com Mariucci, foram feitas enquanto ele caminhava para casa, depois de sair da Câmara, e teriam partido de um familiar de Marchese, que o vereador não quis identificar para a reportagem.
“As vezes as pessoas agem mais pela emoção. Temos que ter muita cautela”, justificou e acrescentou que registrou o BO “mais para me precaver. Pode ser que fique só nisso, mas pode ser que aconteçam outras situações mais graves”, disse.
O vereador Homero Marchese (PV) disse nesta manhã que “vai questionar o vereador para saber como ele identificou que, quem o ameaçou, era meu parente”.
Marchese também considerou “muito estranho que o filho do vereador Mariucci tenha ficado gritando palavras de ordem a favor da minha cassação durante a sessão” – que aprovou a formação da CP.
Além de Mariucci, fazem parte da CP os vereadores William Gentil (presidente) e Chico Caiana (membro).
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