Paraná inicia novo plano para reduzir mortalidade materna

Plano estadual reforça cuidados maternos e neonatais, ampliando atendimento humanizado e equitativo em todas as fases da gestação.

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    O Paraná começou a implementar o Plano Estadual da Rede Alyne, iniciativa do Ministério da Saúde que visa aprimorar a atenção à saúde materna e neonatal. O objetivo principal é diminuir a mortalidade materna e promover o acesso equitativo aos serviços de saúde.

    A decisão foi oficializada nesta quinta-feira (10), durante a 1ª Reunião Extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB/PR). A Rede Alyne substitui a Rede Cegonha e é financiada exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

    Inspirada no caso de Alyne da Silva Pimentel, vítima de negligência obstétrica, a Rede Alyne prioriza ações integradas e humanizadas desde a gestação até o pós-parto, com atenção especial às mulheres em situações de vulnerabilidade social, étnico-racial ou territorial.

    O Paraná já apresenta bons índices no acompanhamento pré-natal, com 88,5% das gestantes atendidas com pelo menos sete consultas pelo SUS em 2025, reforçando o compromisso estadual com o cuidado integral às mulheres.

    O Plano Estadual prevê a ampliação da estrutura com a criação de 196 novos leitos hospitalares para gestação e puerpério de alto risco, 23 ambulatórios de pré-natal especializado, 27 ambulatórios para acompanhamento de recém-nascidos, 26 Centros de Parto Normal para promover partos humanizados, além da implantação de oito Casas da Gestante, Bebê e Puérpera, 140 leitos de cuidados neonatais intermediários e oito novos Bancos de Leite Humano.

    A proposta foi aprovada pelo Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR) e inclui a solicitação de recursos ao Ministério da Saúde para financiar a qualificação dos serviços em todas as macrorregiões do estado.

    Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o plano representa um avanço importante para garantir acesso e segurança nos cuidados maternos, especialmente para mulheres em maior vulnerabilidade.

    A reunião contou com a participação de representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), do Cosems, e das 22 Regionais de Saúde do Paraná.

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