Dengue dispara no Paraná e laboratório registra 900% de aumento na testagem

A prevenção é a melhor forma de combater a doença, eliminando os possíveis criadouros do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

  • Foto: Ilustrativa/iStcok

    O Paraná enfrenta um surto de dengue neste início de ano, com mais de 8 mil novos casos e sete mortes confirmadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na última semana. O Laboratório de Análises Clínicas (Lanac) acompanha esse cenário e registra um aumento de 900% na testagem para a doença em relação ao mesmo período do ano passado.

    Segundo o diretor técnico do Lanac, Marcos Kozlowski, o laboratório realizou 2.400 testes para a dengue nos primeiros quinze dias de fevereiro, um número muito superior ao habitual. Ele explica que o laboratório oferece exames de detecção com resultados rápidos, em até 24 horas, o que facilita o diagnóstico precoce e o tratamento adequado da doença.

    Kozlowski alerta que os sintomas da dengue podem ser confundidos com os de outras doenças, como a covid e o H1N1, e por isso é importante fazer o teste assim que surgirem. Os sintomas da dengue incluem febre, dor de cabeça ou no corpo, dor atrás dos olhos, dor nas articulações ou manchas vermelhas na pele.

    O Paraná vive o período sazonal 2023/2024 da dengue, que começou em julho do ano passado e já soma 37.516 casos confirmados. As sete mortes mais recentes ocorreram em Antonina, Mariluz, Arapongas, Paranavaí, Apucarana (2) e Londrina, entre os dias 11 e 27 de janeiro. As vítimas eram três mulheres e quatro homens, com idades entre 24 e 75 anos. No total, o Paraná registra 15 óbitos pela doença.

    A dengue é uma doença grave, que pode levar à morte se não for tratada corretamente. A prevenção é a melhor forma de combater a doença, eliminando os possíveis criadouros do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

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