Glícia Ruzzon, cantora católica, morre de covid-19 aos 50 anos

  • Está sendo velada na capela do Prever do Cemitério Parque de Maringá a bioquímica Clícia Marangoni de Oliveira Duarte Ruzzon, de 50 anos, que morreu nesta segunda-feira de complicações causadas pela covid-19.

    Ela era esposa do empresário André Ruzzon, da Idetec – Inovação, Desenvolvimento e Tecnologia em Produtos, e mãe de um casal de filhos.

    Clícia nasceu em Loanda, cidade da região de Umuarama, próxima ao Rio Paraná, mas desde muito jovem mora em Maringá, onde estudou Farmácia na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e tornou-se muito popular como participando da Renovação Carismática Católica, especialmente por sua ligação com a música.

    Além de cantar nos eventos católicos, entre eles o festival Hallel, Clícia sabia compor e é autora de “O berço é você”, que ficou muito popular nos meios católicos. Era também presença constante nos programas da TV Evangelizar. “Deus recolheu você para cantar lá no céu e alegrar os anjos”, escreveu a amiga Luciana Torres dos Santos em uma rede social.

    Minuto de silêncio

    A sessão da Câmara desta terça-feira teve homenagens a várias pessoas que morreram vítimas da covid-19 neste início de semana, entre elas Davi da Silva, funcionário aposentado da Universidade Estadual de Maringá (UEM), a engenheira Isete Marina Lima Rizzo, também professora do curso de Engenharia da Uningá, e a bioquímica Clícia Ruzzon, muito popular como cantora de músicas religiosas na Renovação Carismática Católica e nos programas da TV Evangelizar.

    O vereador Sidney Telles (Avante), que conheceu Clícia desde a infância e esteve com ela em diversos eventos musicais, destacou o papel da cantora junto à comunidade católica. Segundo ele, Clícia desenvolvia experiências na transformação de lixo em materiais de alta resistência, um projeto que se perde com a morte dela.

    O sepultamento de Clícia Ruzzon está marcado para as 17 horas no Cemitério Parque.

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