A recessão econômica gigantesca causada pela pandemia da Covid-19 provocou níveis altíssimos de desemprego. Para lidar com esta situação, muitos brasileiros estão buscando alternativas para driblar a crise e sair do aperto.
Com isso, aparecem muitas soluções criativas no mercado de trabalho. Veja quais as saídas mais comuns até o momento:
Costura
Alguns movimentos na internet vêm chamando a atenção para o consumo de moda consciente, e uma das soluções apontadas é comprar mais roupas produzidas localmente. Em consequência disto, a costura está em alta em todo o país.
As peças feitas sob medida se encaixam perfeitamente em tempos em que a individualização dos gostos se faz bem presente. Por ser uma profissão muito tradicional, muitos estão se aproveitando e produzindo roupas de maneira autônoma para sair da crise.
Alimentação
A pandemia chacoalhou o segmento da alimentação. Os bares e restaurantes viram grandes quedas em seus faturamentos. Em compensação, os autônomos têm menos a reclamar. Houve um aumento muito grande no número de pedidos de comida durante o período de isolamento, o que foi aproveitado por vários brasileiros.
Muitos inventaram novos pratos chamativos e utilizaram o poder das redes sociais e dos aplicativos para amplificar as ações de divulgação.
Você deve ter percebido esta tendência: basta lembrar como as opções para delivery de refeições estão bem mais abrangentes recentemente.
Serviços de reforma e marcenaria
A relação de todo brasileiro com sua própria casa foi transformada devido ao longo período sem sair do lar. Assim, muita gente resolveu fazer reformas e comprar móveis, seja por ter enjoado dos ambientes, ou por necessidades reais de melhorias.
Esse movimento também foi percebido e aproveitado por muitos desempregados, que passaram a oferecer serviços de reforma e marcenaria.
Isso fica evidente ao observar a maior procura por materiais de trabalho destes profissionais: um exemplo claro é a furadeira de impacto, que vem sendo duas vezes mais buscada em sites especializados desde abril.
Conteúdo digital
Quem é de Maringá e utiliza as redes sociais, com certeza já percebeu a quantidade de gente em processo de transição para a profissão de influenciador digital.
O alto índice de desemprego e a necessidade de buscar alternativas estão fortemente ligados a este movimento.
Mesmo não sendo levada a sério por muitos, é uma profissão propícia para o momento, pois o investimento é praticamente zero. Além disso, a demanda por consumo de conteúdos virtuais subiu vertiginosamente por causa da pandemia.
Por fim, o maior número de pequenos negócios e trabalhadores autônomos buscando alternativas, como os citados acima, exige um leque mais amplo de influenciadores em um nível local, de modo a atender todos os públicos e potencializar a divulgação dos produtos e serviços. Essa é uma das tendências que devem permanecer no “novo normal”.
Comentários estão fechados.