A cidade de Maringá fechou 5.424 vagas de emprego de janeiro a maio de 2020. As informações são do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia.
Segundo o levantamento, os 1.649 empregos criados neste período não chegam a metade das vagas criadas no primeiro semestre de 2019.
Maringá começou o ano de 2020 como a 6ª cidade que mais gerou emprego no Sul do Brasil, no ano de 2019. Em janeiro, a cidade criou 6.148 vagas formais, ficando atrás somente de Curitiba e a frente da terceira colocada, Londrina, que criou 5.630 novos empregos.
O otimismo no mercado de trabalho se manteve em alta em fevereiro. O mês do carnaval foi o responsável pelo maior número de contrações formais no Paraná. Entre demissões e contratações, Curitiba terminou o mês com 9.147 novos empregos. Maringá se manteve em segundo lugar com um saldo de 1.165 vagas.
A partir de março, com início do isolamento social provocado pelo novo coronavírus, o mercado de trabalho começou a fechar com saldo negativo. O primeiro mês do isolamento no Paraná resultou em uma perda de 7.008 postos de trabalho em Maringá.
Entre janeiro a maio de 2020, abril foi o pior mês. As empresas de Maringá contrataram somente 2.393 pessoas, enquanto outras 5.664 foram desligadas. O recorde negativo de desligamento em abril não ficou restrito a Maringá. Curitiba terminou o mês com saldo negativo de 18.359 vagas.
Em maio, o ritmo de demissões foi menor na comparação com abril. Mas as contratações não foram suficientes para garantir um mês com saldo positivo. Entre contratações e desligamentos, Maringá terminou o mês de maio com um saldo negativo de 1.609 vagas. Londrina e Curitiba também fecharam o mês no negativo.
Desde da crise de 2016 Maringá não teve números tão pessimistas no mercado de trabalho formal. Em 2019, Maringá chegou a criar 3.783 vagas de trabalho formal de janeiro a junho. Em 2018, o número de novos empregos foi quatro vezes melhor que no ano anterior.
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