Informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia divulgadas nesta quarta-feira (25/9) mostram que indústria e construção civil tiveram saldo negativo na oferta de empregos no mês de agosto de 2019, em Maringá.
A construção civil fechou 34 postos de trabalho e a indústria de transformação chegou ao final de agosto com menos 71 profissionais. O setor industrial é o que tem o pior resultado no ano de 2019, em Maringá. Nos oito primeiros meses do ano, foram fechadas 159 vagas. Até o final do primeiro semestre, eram 60 as vagas fechadas.
Para o setor da construção civil, o resultado de agosto foge da linha de crescimento registrada desde o começo de 2019. Nos oito primeiros meses do ano, o setor abriu 1.521 postos de trabalho na cidade de Maringá.
Apenas de ter registrado um saldo positivo no mês de agosto, com 24 contratações, o comércio não tem um saldo muito significativo no ano de 2019. De janeiro a agosto, foram abertas 346 novas vagas com carteira assinada em Maringá.
O setor de serviços continua a ser o mais representativo da economia municipal. No mês de agosto foram criadas 329 vagas formais de emprego pelo setor, que acumula um saldo positivo de 2.369 novos empregos no ano de 2019.
Na soma total, Maringá tem um saldo positivo de 4.115 vagas de trabalho até o final de agosto de 2019.
O Paraná teve um saldo positivo de 8.726 novas vagas formais de trabalho em agosto e atingiu a marca de 49.704 empregos no acumulado do ano. Diferente de Maringá, a indústria tem colaborado com os bons resultados do Estado.
Em comparação a outras cidades, Maringá ficou de fora das primeiras colocações no Paraná. Em agosto, Curitiba abriu 2.038 vagas, São José dos Pinhais, 712, Pinhais, 566, Araucária, 393, Londrina, 333, Pato Branco, 330, e Ponta Grossa, 300.
Em agosto, o Brasil registrou a criação de 121.387 vagas. No acumulado de 2019 foram criados 593.467 novos postos de trabalho no País.
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