Pedro Granado sedia encontro de imobiliárias de 18 estados. Inovação nos empreendimentos da cidade atrai atenção de empresários

Compra e construção de imóveis cresceram 30% em 2018 em comparação com 2017 no país, segundo a Abecip.

  • Representantes de imobiliárias conceituadas no país se reuniram nesta semana em Maringá para discutir tendências e trocar experiências sobre o mercado imobiliário. O 71º Encontro da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI) reuniu associados de 18 estados do Brasil que debateram sobre tecnologia, legislação, comportamento e outros temas.

    O case de sucesso apresentado durante o encontro também partiu de Maringá. O anfitrião do evento foi o empresário Téo Granado, da Pedro Granado Imóveis, empresa que completa 20 anos de atuação neste ano. Durante esse período, a empresa entregou 18 edifícios. Além disso, a Pedro Granado tem cinco empreendimentos em construção, um lançamento e outro em fase de pré-lançamento.

    Os encontros de benchmarking, de comparação de serviços e práticas empresariais, ocorrem a cada quatro meses e têm sempre como anfitriã uma das 40 imobiliárias associadas da ABMI. “Maringá talvez até pulou a vez de várias empresas porque a cidade tem uma propaganda natural de qualidade de vida e de excelência. As pessoas queriam saber o que a líder de mercado maringaense fazia na cidade que é considerada a melhor para se morar no país”, afirmou Téo Granado.

    Téo Granado apresenta o case da Pedro Granado aos empresários da ABMI / Eduardo Kickhöfel

    Para ele, além do encontro possibilitar parcerias e negócios com outras imobiliárias, o evento  contribui para a troca de experiências e na melhoria dos serviços ofertados para os clientes. “Com o evento, a gente troca informações com empresas que não são nossas concorrentes, então há um ganho de tempo muito saudável para se resolver problemas do dia a dia da empresa.”

    De acordo com o presidente da ABMI, Fernando Gonçalves dos Reis, esse é um momento propício para discutir os rumos do mercado, já que os números de retomada da economia apontam para o crescimento do seguimento imobiliário em 2019. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), a compra e a construção de imóveis cresceu 30% em 2018 em comparação com 2017.

    Na visão dele, o mercado imobiliário vai continuar crescendo neste ano e tende a acelerar a partir de 2020. Segundo ele, o cenário ainda é favorável para os clientes. “Hoje, estamos vivendo o melhor momento para quem quer comprar imóvel, porque os preços estão abaixo e tendem a subir depois, já que os imóveis devem retomar a valorização”.

    Para Fernando Gonçalves dos Reis, o encontro traz visibilidade para Maringá e torna a cidade modelo de negócio para empresários de outras regiões do país. “Para nós é muito importante estarmos aqui, conhecendo a realidade e podendo levar esse case para outra cidade, porque para nós Maringá é um case”, afirmou.

    Inovação no mercado imobiliário

    Proprietária de uma imobiliária em São Luís do Maranhão (MA) há 36 anos, Virgínia Duailibe, afirmou que os encontros da ABMI ajudam os empresários a terem uma visão nacional do mercado imobiliário, o que diminui os riscos de ter uma visão regional que, na visão dela, pode limitar os negócios. “Essa nossa interação é tão fantástica, que todas as imobiliárias que estão aqui há mais tempo são um pouco uma a cara das outras”.

    Encantada com a organização e o planejamento da cidade, ela também disse ter percebido que o mercado imobiliário da cidade se preocupa com inovação. “A gente estava vendo o nosso parceiro daqui, da Pedro Granado, com o cuidado de trazer inovação. Vocês estão recebendo lançamentos que poderiam estar em grandes capitais e não é aquilo de vender por vender, mas dar para minha cidade o melhor”.

    Associado da ABMI desde 2004, Pedro Fernandes é dono de uma imobiliária em Brasília. Ele também destacou os projetos inovadores desenvolvidos na cidade e o cenário positivo do mercado imobiliário de Maringá mesmo durante o período de baixo crescimento nacional. “Estive aqui há dois anos, durante o período de diminuição do mercado, e me chamou atenção que o mercado estava pujante, com muitas obras e construções”.

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