Empreender sem propósito é o caminho mais rápido para o esgotamento

Conhecer o que te engaja, o que te inspira, o que te frustra, o que te adoece e o que te reenergiza deveria estar na pauta de qualquer profissional.

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    O que te motiva?

    Essa é uma pergunta simples, mas que carrega um peso imenso para quem empreende, lidera ou está à frente de qualquer movimento empresarial. Costumo dizer que, antes de pensar na performance dos outros, precisamos entender a nossa. Antes de delegar, cobrar, escalar ou construir, precisamos reconhecer em nós o que verdadeiramente nos move. O que acende em nós o brilho nos olhos? O que justifica os nossos dias mais difíceis? O que sustenta nossa entrega, quando os resultados ainda não aparecem?

    Falo isso com a propriedade de quem já viu muitos empresários chegarem ao limite. Líderes bem-intencionados, altamente técnicos, mas completamente desconectados do seu centro. Pessoas que não sabem mais por que acordam todos os dias para continuar. O cansaço vira rotina. O desânimo se disfarça em produtividade forçada. E quando menos se espera, o corpo começa a cobrar e a empresa começa a sentir.

    A verdade é que ninguém sustenta alta performance de forma consistente se não estiver emocionalmente conectado ao que faz. Não estou falando de motivação rasa, de frases de efeito ou de gatilhos externos. Estou falando de valores de engajamento real, de bem-estar interno, de coerência entre o que se vive e o que se acredita. E esse é um dos pilares que mais trabalho nas minhas mentorias com líderes e empreendedores: a clareza emocional e estratégica sobre o que nos movimenta.

    Sem isso, o empreendedor passa a correr atrás de metas que não conversam com seu propósito. A empresa cresce por fora, mas adoece por dentro. E o líder, que deveria ser a fonte de visão e vitalidade, se torna o primeiro a cair.

    Foi por isso que desenvolvi o Método PBC High Talent. Uma metodologia que não apenas mapeia competências, mas investiga a fundo os valores de engajamento e as seis áreas do bem-estar interno do indivíduo. Porque performance sem propósito vira peso. E um negócio que exige muito de seu líder sem devolvê-lo conexão, sentido e alinhamento, torna-se um terreno fértil para o esgotamento.

    O autoconhecimento precisa ser ferramenta estratégica dentro do empreendedorismo. Conhecer o que me engaja, o que me inspira, o que me frustra, o que me adoece e o que me reenergiza deveria estar na pauta de qualquer CEO, qualquer gestor, qualquer profissional que queira criar algo perene. Porque é impossível desenvolver pessoas, escalar cultura ou liderar com coerência sem antes olhar para dentro.

    Portanto, antes de pensar em novas estratégias de crescimento, se pergunte: o que me motiva? E tenha coragem de escutar a resposta com profundidade. Às vezes, a resposta não está em um novo plano de ação, mas no reencontro com o seu sentido de estar onde está.

    Se você é empresário, empreendedor ou líder e deseja aprofundar essa jornada de autoconhecimento, performance e bem-estar com uma visão sistêmica, estratégica e consciente, conte comigo. Através da Trianon RH e Negócios e da Escola de RH Sistêmico, temos programas de desenvolvimento pensados para quem quer ir além do óbvio e construir negócios com alma, propósito e consistência.

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