O Maringá – 31 de janeiro de 2021

Coluna publicada no domingo (31/1) na edição impressa do jornal O Maringá

Volta às aulas

O destaque da coluna deste domingo (31) é a volta às aulas. Em fevereiro, tradicionalmente, as instituições de ensino retomam as aulas após o período de férias escolares. Em Maringá, a prefeitura publicou na segunda-feira (25) um decreto em que autoriza o retorno das aulas presenciais na cidade.

Segundo o Sindicato dos Estabelecimento Particulares de Ensino do Noroeste do Estado do Paraná (Sinepe), a maioria das escolas privadas da educação básica retoma as aulas nesta semana, entre segunda-feira (1) terça-feira (2). As instituições de ensino superior a partir do dia 8 de fevereiro. Na rede municipal de ensino, a prefeitura ainda não confirmou a data de retorno, mas a previsão é retomar em 18 de fevereiro, assim como na rede estadual.

Impasse na retomada das aulas na rede estadual

Na rede estadual existe um impasse entre servidores e o governo. Em assembleia convocada pela APP-Sindicato em 23 de janeiro, professores e funcionários aprovaram greve geral a partir de 18 de fevereiro, data prevista para o retorno das aulas no Paraná.

A categoria é contrária ao modelo híbrido e afirma que o formato não foi discutido com a comunidade escolar. Além disso, diz que sem vacina o retorno não é seguro.

Modelo híbrido

Na retomada das atividades, as escolas vão adotar o modelo híbrido. No formato, parte dos alunos vai assistir às aulas de forma presencial, nas escolas, e parte vai acompanhar, simultaneamente, a mesma aula de maneira remota. A intenção é que haja um revezamento semanal entre os estudantes.

5,5 milhões de brasileiros deixaram de estudar

No ano passado, 5,5 milhões de alunos brasileiros de 6 a 17 anos ficaram sem estudar. O dado faz parte do estudo “Enfrentamento da cultura do fracasso escolar” realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Instituto Claro e Cenpec Educação. O número se refere a alunos que abandonaram os estudos e aqueles que estavam matriculados, mas não receberam atividades para fazer em casa.

Segundo o Unicef, o cenário desigual, que já era preocupante antes da pandemia da Covid-19, piorou com a chegada da doença. Em outubro de 2020, 3,8% das crianças e dos adolescentes de 6 a 17 anos (1,38 milhão) não frequentavam mais a escola no Brasil, seja de forma remota ou presencial. O dado é superior à média nacional de 2019, que foi de 2%.

Dificuldade nos negócios online

O Brasil ficou em 66º lugar no ranking de países para abrir um negócio online. O levantamento é da Best Accounting Software e foi divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo. A lista usa critérios como conectividade, velocidade da internet, tempo necessário para abrir uma empresa e outros.

O que chama atenção é que, dos 99 países que aparecem no ranking, o Brasil fica atrás de lugares como a China e Arábia Saudita, onde o acesso a internet é controlado, e de economias menores como Uruguai e Vietnã.

Lei Geral de Proteção de Dados

Na quinta-feira, 28, foi comemorado o Dia Internacional da Privacidade de Dados. No Brasil, a nova Lei de Proteção de Dados entrou em vigor em setembro do ano passado. Conhecida como LGPD, a lei protege nosso direito aos dados fornecidos no cadastro de contribuintes, no cadastro em lojas, farmácias, supermercados, nos contratos de seguro, no SUS, no Detran e demais segmentos.

A LGPD tem o objetivo de disciplinar o tratamento de dados como: a coleta, o armazenamento e o descarte de nossos dados. A proteção dos dados pessoais é um resgate do direito fundamental da privacidade, da intimidade. Por isso, fique atento.

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