Santuário de Maringá espera mais de 20 mil fiéis nesta quarta-feira (22/5), Dia de Santa Rita de Cássia

Santuário de Maringá também organiza uma festa comunitária que vai começar na sexta (24/5) e terminar no domingo (26/5). 

  • Mais de 20 mil pessoas são esperadas nesta quarta-feira (22/5), Dia de Santa Rita de Cássia, no Santuário de Maringá, localizado no Parque Itaipu. As celebrações ocorrem durante o dia, com missas a partir das 5h45.

    O reitor do Santuário de Maringá, padre Delvair Batista Lemonie, explica que todo dia 22 de cada mês os fiéis lotam  o local, mas o dia 22 de maio é uma data mais importante, pois os fiéis celebram o Dia de Santa Rita de Cássia e tem o encerramento da novena.

    Nos meses de junho, julho e agosto é celebrado o tríduo em homenagem a santa. “Passado os três meses, em setembro, iniciamos a novena que vai ser concluída em 22 de maio. Por isso essa data é importante, pois representa a conclusão de uma etapa da novena, onde se fecha o ciclo de vida dela, no dia que ela morreu para esse mundo e nasceu para Deus”.   

    Nesta quarta-feira (22/5) vão ser celebradas seis missas: às 5h45, 9h, 12h, 18h e 20h. Além disso, o Santuário de Maringá organiza uma festa comunitária que vai começar na sexta-feira (24/5) e terminar no domingo (26/5).

    Programação da quermesse no Santuário de Maringá

    • Sexta-feira (24/5) – Missa com quermesse a partir das 19h
    • Sábado (25/5) – Missa com quermesse a partir das 19h
    • Domingo (26/5) – Missa às 10h. Logo após a celebração, às 11h, tem almoço nas barracas e às 14h vai ocorrer um show de prêmios.

    Linha especial do Santuário de Maringá

    Desde dezembro do ano passado, os fiéis têm uma linha de ônibus especial para chegarem no santuário. Todo dia 22 de cada mês, a linha identificada como “Santuário”, com número 177, sai da Avenida Tamandaré em seis horários: 5h, 8h15, 11h15, 14h15, 17h15 e 19h15, sempre com 45 minutos de antecedência das missas.

    O itinerário não tem paradas e vai direto ao Santuário de Maringá. Ao fim de cada celebração, o ônibus retorna ao centro, também sem paradas.

    A história de devoção à Santa Rita de Cássia em Maringá, que é conhecida entre os devotos por resolver as “causas difíceis e impossíveis”, começou ainda na década de 80, quando foi criada a capela em homenagem à santa.

    Na época, a capela fazia parte da Paróquia Cristo Ressuscitado. Em 2001, a comunidade foi promovida à paróquia e como o número de visitantes só aumentava, em 2011 veio a aprovação para a criação do santuário.

    Além das celebrações no dia 22 de cada mês, todo domingo, às 15h, também é realizada uma missa em homenagem à santa. Em frente ao santuário, o monumento de 12 metros de altura com a imagem de Santa Rita de Cássia chama atenção dos fiéis.

    “Santa Rita de Cássia é uma santa que atinge o coração das pessoas, porque todos se identificam com algum momento da sua vida. Ela se encaixa na posição de filha, mãe, esposa, viúva e como religiosa. Em algum momento da nossa vida, todos nós conseguimos nos identificar com ela que nos deixa um exemplo de vida”, afirma o padre.

    Monumento de Santa Rita de Cássia com 12 metros de altura chama atenção dos fiéis que visitam o santuário / Augusto Sérgio

    Conheça a história de Santa Rita

    Com São Judas Tadeu, Santa Rita de Cássia é considerada a “santa das causas impossíveis e das causas perdidas”. Segundo o catolicismo, Rita nasceu por volta de 1381 em Roccaporena, uma aldeia situada na Prefeitura de Cássia na província de Perugia. Ela queria ser monja, mas aos 13 anos os pais a prometeram em casamento a Paulo Ferdinando Mancini, um homem conhecido pelo caráter brutal.

    Rita se casou com o jovem e teve dois filhos gêmeos. Ela buscou educar os filhos na fé e no amor, porém, eles foram influenciados pelo caráter do pai. Após o marido ser assassinado, a santa teria descoberto que os dois filhos pensavam em vingar a morte do pai. Como um ato de amor heroico, ela suplicou à Deus que levasse os filhos antes disso e, pouco tempo depois, os dois rapazes morreram.

    Sem o marido e filhos, Santa Rita se entregou à oração, penitência, obras de caridade e foi aceita no Convento Agostiniano em Cássia. Nos últimos 15 anos de vida, Rita ficava até 15 dias “sem falar com ninguém, se não com Deus”.

    Em um dia de inverno, cinco meses antes da morte de Rita, uma parente foi visitá-la e antes de ir embora perguntou à santa se ela desejava algo. Rita respondeu que queria uma rosa. Quando voltou a Roccaporena, a parente foi à horta e ficou surpresa quando viu uma belíssima rosa, em pleno inverno. Ela colheu a rosa e levou para Rita.

    Assim, Santa Rita foi denominada a santa da “rosa” e das causas impossíveis. Rita morreu no dia 22 de Maio de 1447 e foi proclamada santa somente 453 anos após a morte.

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