Diplomatas da União Europeia visitam Itaipu para conhecer modelo binacional de gestão

Grupo de representantes de 10 países europeus foi recebido por diretores da hidrelétrica e discutiu temas como cooperação energética e integração regional.

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    Uma comitiva formada por diplomatas de dez países da União Europeia visitou, no último sábado (24), a usina de Itaipu Binacional, localizada na fronteira entre Brasil e Paraguai. O grupo incluiu representantes da França, Polônia, Áustria, Bélgica, Croácia, Espanha, Finlândia, Malta, Portugal e Suécia.

    A visita foi conduzida pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, e pela chefe do escritório de Brasília, Lígia Leite Soares. Durante o encontro, os diplomatas receberam informações sobre o funcionamento conjunto da hidrelétrica, gerida de forma integrada por Brasil e Paraguai.

    Verri destacou o papel da diplomacia e do entendimento mútuo entre os dois países na gestão da usina, respondendo a perguntas dos diplomatas sobre temas como cooperação energética, investimentos socioambientais e tecnologias em desenvolvimento. O diretor também mencionou os esforços da empresa em prolongar a vida útil do reservatório e ampliar pesquisas em fontes alternativas de energia, conduzidas tanto pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI), no lado paraguaio, quanto pelo Itaipu Parquetec, na margem brasileira.

    Segundo o diretor, visitas institucionais como essa contribuem para estreitar o diálogo entre o Mercosul e a União Europeia.

    “A Itaipu, além de ser uma grande produtora de energia limpa e acessível, é também um símbolo de integração regional. Fortalecer esses laços pode colaborar para o avanço das negociações do acordo entre os blocos”, afirmou.

    O chefe de delegação adjunto da União Europeia no Brasil, ministro Jean-Pierre Bou, elogiou o projeto binacional.

    “Itaipu é algo muito valioso. Contribui com uma matriz elétrica majoritariamente renovável para Brasil e Paraguai, o que torna essa cooperação algo exemplar”, disse.

    A visita faz parte de uma agenda de aproximação entre os blocos econômicos e reforça a importância estratégica da energia limpa e da colaboração internacional em áreas de infraestrutura e sustentabilidade.

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