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O monitor de secas de abril, divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA) nesta sexta-feira (16), apontou o aumento da seca moderada em áreas do Sudoeste e extremo Oeste do Paraná.
O estudo é realizado em parceria com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e vem registrando a intensificação da seca nessas regiões desde o final de 2024.
Naquela época, ainda não havia sinais de seca na metade sul do Estado.
As cidades mais afetadas são as que ficam nos arredores de Pato Branco, Foz do Iguaçu e Francisco Beltrão.
O agravamento das condições secas está relacionado à persistência de chuvas abaixo da média histórica para o mês de abril.
Essa situação se prolonga desde os meses anteriores, devido à ausência de sistemas meteorológicos que normalmente trazem precipitações.
A maior parte do Paraná apresenta impactos considerados de curto prazo, principalmente para o setor agrícola.
No entanto, no Norte e Oeste do Estado, os efeitos da seca podem durar mais e atingir também o abastecimento de água.
No cenário nacional, o monitor aponta condições mais críticas no noroeste do Rio Grande do Sul, na divisa com Santa Catarina, além de áreas da Bahia, Maranhão e parte do Amazonas.
Apesar disso, não há registros de seca extrema ou excepcional em nenhuma região do país no mapa de abril.
Monitor de Secas e Simepar
O Monitor de Secas foi criado em 2014 para acompanhar a situação no semiárido brasileiro, que enfrentava a pior seca do século.
Desde 2017, a ANA coordena o projeto, que envolve diversas instituições.
O Simepar contribui mensalmente com a análise das regiões Sul e Sudeste, utilizando dados como precipitação, temperatura, índices de vegetação, níveis de reservatórios e evapotranspiração.
A cada três meses, o Simepar organiza a elaboração do mapa completo da situação da seca na região.