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Com a aproximação do pico da colheita de café no Paraná, produtores rurais acendem o alerta para a segurança nas propriedades e no transporte dos grãos. O aumento no valor da saca, especialmente dos cafés especiais, tem atraído criminosos.
Para tentar conter a ameaça, o Sistema Faep enviou um ofício ao Comando da Polícia Militar do Paraná pedindo reforço de policiamento nas regiões produtoras.
Segundo Bruno Vizioli, técnico da Faep, a preocupação se justifica. O café comum tem sido comercializado por cerca de R$ 2.500 a saca. Já o café especial pode alcançar valores entre R$ 8 mil e R$ 10 mil, tornando-se alvo de quadrilhas.
Os crimes registrados em outros estados, como Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, já acendem um sinal de alerta no Paraná, que deve intensificar a colheita em junho.
Os furtos ocorrem diretamente nas lavouras, onde pés de café chegam a ser serrados, ou durante o armazenamento e o transporte, com cargas interceptadas em rodovias.
As regiões mais suscetíveis, segundo a Faep, são o Norte Pioneiro e o Norte do estado, principais polos de produção.
A expectativa é de que, com medidas preventivas e a presença policial, o risco de prejuízos seja minimizado durante a safra.