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Solange de Souza, uma paulista de 33 anos, viu sua vida mudar após começar a apostar no jogo de azar “Tigrinho”, inicialmente com apostas pequenas de R$ 2. Hoje, ela enfrenta uma dívida de R$ 100 mil, acumulada com bancos, agiotas e pessoas. O vício comprometeu sua saúde mental e física, afetando seu bem-estar e suas relações familiares, como relatado pelo Metrópoles.
“A verdade é que a gente não percebe que está fora de controle. No fundo, você sente que sim, mas não consegue assumir. Eu estava emagrecendo demais, não conseguia cumprir com as minhas tarefas diárias, sem paciência com meu filho, estava me definhando”, revela Solange.
Com o apoio do marido e dos pais, Solange criou uma planilha para tentar pagar as dívidas aos poucos. Ela também se dedica a trabalhos extras, como motorista de aplicativo e vendas online. Além disso, realiza sessões terapêuticas com a ajuda de amigas.
A psicóloga Lilian Beiguelman, em entrevista ao Metrópoles, explica que o vício em jogos de azar pode ser uma compulsão, afetando não apenas as finanças, mas também o psicológico do indivíduo. A especialista alerta para o ciclo vicioso que leva à repetição das apostas, mesmo diante das consequências negativas.