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Um casal de empresários gaúchos foi impedido de viajar à Europa no dia 10 de julho, quando a Polícia Federal reteve seus passaportes no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
A medida, determinada pela Justiça, foi tomada devido a uma dívida trabalhista superior a R$ 500 mil, referente a processos movidos por ex-funcionários da clínica dentária que eles administram.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais após uma ex-funcionária, identificada como Jeny Azambuja, publicar um vídeo comemorando a ação. No vídeo, que se espalhou rapidamente, Jeny relata que o casal lhe deve R$ 10 mil e descreve o ocorrido como uma vitória pessoal. Ela também menciona que recusou a proposta dos empresários de parcelar a dívida em 10 vezes.
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A publicação gerou uma onda de reações positivas, com usuários nas redes sociais elogiando a atitude de Jeny e comemorando a punição dos empresários. Comentários como “Uma diva tomando seu chopp tranquilamente! Que perfeição!” e “Sou advogada e peço sim, o bloqueio do passaporte, da CNH, dos cartões de crédito. Se não tem dinheiro pra pagar os funcionários, não tem pra passear. Vai pagar os funcionários primeiro” foram amplamente destacados entre as mensagens de apoio.
Em resposta, a defesa dos empresários entrou com um Habeas Corpus na Justiça do Trabalho, questionando a legalidade da retenção dos passaportes.
Os advogados argumentam que uma penhora online de R$ 80,3 mil foi recentemente realizada na conta de uma das empresas, o que, segundo eles, demonstra a intenção do casal de resolver as pendências financeiras.
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