Desenrola Pequenos Negócios renegocia mais de 60 mil contratos em um mês

O programa, apoiado por sete grandes bancos que representam 73% da carteira de crédito de micro e pequenas empresas no país

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    O programa Desenrola Pequenos Negócios alcançou um marco significativo até 30 de junho, com um volume financeiro renegociado superior a R$ 2,1 bilhões. Mais de 60.864 clientes conseguiram ajustar seus contratos, sendo que metade dessas renegociações ocorreu em apenas 30 dias, refletindo uma alta demanda, conforme avaliação do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, Márcio França.

    Durante uma entrevista em rádios no programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), França destacou como surpreendente o alto índice de empresas que optaram pelo pagamento à vista, que ultrapassou os 90%. Ele enfatizou que descontos substanciais incentivaram muitos empresários a liquidarem suas dívidas rapidamente, visando evitar preocupações futuras.

    França sublinhou a importância dos contadores como aliados cruciais para os empresários, facilitando o acesso e a conscientização sobre as oportunidades oferecidas pelo programa. Ele ressaltou que, ao contrário das pessoas físicas, cujas negociações podem se prolongar indefinidamente, os pequenos empresários frequentemente carecem de recursos legais e influência para resolverem suas pendências financeiras.

    O programa, apoiado por sete grandes bancos que representam 73% da carteira de crédito de micro e pequenas empresas no país (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander, Sicredi e Mercantil do Brasil), tem como objetivo primordial auxiliar esses empreendedores a superar dificuldades financeiras significativas.

    Para participar do Desenrola Pequenos Negócios, os microempreendedores e pequenos empresários devem contatar suas instituições financeiras para iniciar o processo de renegociação através de canais oficiais, como agências, internet ou aplicativos móveis. Cada banco participante define suas próprias condições e prazos para as renegociações, garantindo que apenas as condições especiais oferecidas pelo programa sejam acessíveis aos beneficiários.

    A iniciativa, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), é restrita aos bancos cadastrados no programa e visa proporcionar condições favoráveis para a renegociação de dívidas bancárias de microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, abrangendo dívidas não pagas até 23 de janeiro de 2024.

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