Conselho de Medicina busca proibir venda de fenol a não médicos após morte em procedimento estético

Esta iniciativa ocorre após a morte de um paciente durante um procedimento de peeling de fenol realizado por uma esteticista que não é reconhecida pela associação da categoria.

  • Tempo estimado de leitura: 2 minutos

    O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) entrou com uma ação na Justiça Federal solicitando à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíba a venda de produtos à base de fenol para profissionais não médicos. Esta iniciativa ocorre após a morte de um paciente durante um procedimento de peeling de fenol realizado por uma esteticista que não é reconhecida pela associação da categoria.

    Segundo informações divulgadas pelo G1, o Cremesp argumenta que procedimentos estéticos invasivos como o peeling de fenol apresentam riscos significativos à saúde e devem ser realizados exclusivamente por médicos dermatologistas, devido à sua formação e capacitação específica para lidar com tais procedimentos.

    A polícia está investigando as circunstâncias da morte do paciente, ocorrida após o procedimento na clínica da esteticista. Tanto a esteticista quanto a pessoa que ministrou o curso online para aplicação do fenol estão sendo investigadas por suspeita de prática ilegal da medicina, uma vez que não possuem formação médica reconhecida para realizar procedimentos invasivos.

    O caso gerou preocupação e levantou questões sobre a regulamentação e supervisão dos procedimentos estéticos no Brasil, especialmente quanto à formação e competência dos profissionais autorizados a realizá-los.

    Comentários estão fechados.