O novo presidente da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), Fernando Brambilla (MDB), também prefeito de Santa Fé, teve nesta quarta-feira, 19, o primeiro compromisso em seu novo mandato: conhecer os projetos sociais e de reinserção de apenados desenvolvidos na Colônia Penal Industrial de Maringá (CPIM). Brambilla, que já presidiu a Amusep 10 anos atrás, atendeu a convite do prefeito da cidade, Ulisses Maia (PSD), e do diretor da unidade, Osvaldo Messias Machado, e está confiante de que a Amusep poderá ser parceira nos projetos da colônia.
Eles visitaram o viveiro de mudas e de plantas alimentícias não convencionais, o espaço de reciclagem de plástico e a indústria de produção de quimonos.
Brambilla elogiou as iniciativas e pensa como a Amusep pode ser parceira no desenvolvimento de projetos que aproveitem a mão de obra dos presos, como na execução de obras públicas e em empresas localizadas nos municípios da região.
“Na Colônia Penal, há oportunidades para o estudo escolar e o aprendizado de uma profissão. Encontramos um ambiente favorável para os condenados escolherem uma vida melhor, para eles e as famílias, após o cumprimento das penas impostas pela Justiça”, destacou.
Reciclagem de vidro e indústria de lajotas
Durante a visita, o prefeito Ulisses Maia e o diretor Machado anunciaram a instalação de uma unidade de reciclagem de vidros e de uma fábrica de lajotas e tubos de concreto, e a ampliação da horta. Semelhante à reciclagem de plástico, a de vidro será administrada pela iniciativa privada. A indústria de lajotas será uma ampliação da existente na Prefeitura de Maringá. A horta vai ter produção suficiente para abastecer o sistema prisional da região.
De acordo com Maia, as ações na Colônia Penal representam um elevado valor social e são fruto de políticas públicas do Município, da ação do Poder Judiciário, Ministério Público e do trabalho voluntário de entidades e do conselho da comunidade. Para o diretor Machado, as opções de estudo e trabalho oferecidas na unidade conseguem promover a transformação na vida da população carcerária. São formas de resgatar a autoestima, proporcionar dignidade e apresentar um novo horizonte para as pessoas que cometeram algum tipo de crime.
Como a Colônia Penal Industrial é de âmbito regional, a Amusep poderá ser parceira, com os municípios que integram a associação aproveitando a mão de obra de presos em alguns serviços.
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