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O Athletico Paranaense acusa a Fatal Model, empresa que gerencia uma plataforma de acompanhantes, de “associação indevida” a imagem do clube após uma suposta negociação pela venda dos naming rights da Arena da Baixada.
A história surgiu na sexta-feira (6) após a empresa se manifestar, publicamente, com a intenção de adquirir a compra do nome do Estádio da equipe de Curitiba por aproximadamente R$ 250 milhões, em um contrato com duração até 2040. Caso o negócio fosse concretizado, a casa do Athletico passaria a se chamar “Fatal Model Arena”.
Ainda na noite de sexta (6), o Furacão publicou uma nota oficial em suas redes sociais, onde negou estar mantendo “qualquer relação contratual, comercial ou institucional com a empresa”. No comunicado, o time diz que “não houve autorização para o uso do nome, imagem ou do estádio do Athletico em campanhas promocionais, ações de marketing ou qualquer outra iniciativa vinculada à referida empresa” e que a Fatal Model divulgou a suposta proposta de patrocínio “de forma deliberada”.
O clube afirma que “adotará as medidas jurídicas cabíveis para resguardar sua identidade” e repudiou o que chamou de “associação indevida” da marca do Athletico pela empresa de acompanhantes.
A Fatal Model voltou a comentar o assunto neste sábado (7). Em nota enviada ao jornal Tribuna do Paraná, a empresa afirmou que não buscou associar seu nome ao Athletico de forma indevida.
“A proposta feita não se trata de uma tentativa de associação indevida do uso da marca do Athletico Paranaense. Antes de tudo, trata-se de um verdadeiro reconhecimento à grandeza da instituição. Reconhecimento este que foi expressado no real desejo de adquirir o nome do estádio do clube, como formalizado em proposta oficial da empresa que chegou à direção rubro-negra”, diz o comunicado.
Recentemente, o Athletico Paranaense suspendeu o contrato de naming rights da Arena da Baixada que tinha até então em vigor. Desde 2023, o então dono do nome do Estádio era a Ligga Telecon.
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