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Nesta terça-feira (25 de março de 2025), às 21h (horário de Brasília), a Seleção Brasileira retorna ao Monumental de Núñez, em Buenos Aires, com a missão de encerrar uma série de marcas negativas diante da Argentina. Além de ser a atual campeã mundial e continental, a equipe albiceleste vem dominando os últimos confrontos, incluindo a conquista da Copa América de 2021 no Maracanã.
O Brasil enfrenta três tabus importantes no clássico desta noite, válido pela 14ª rodada das Eliminatórias. O mais longo deles diz respeito ao próprio palco da partida: o time canarinho não vence no Monumental de Núñez desde 8 de novembro de 1995. Naquele amistoso, a Seleção, então campeã do mundo, superou os argentinos por 1 a 0, com um gol do estreante Donizete Pantera. Do outro lado, a Argentina passava por uma reformulação após o fim da era Maradona, mas já apontava nomes que se tornariam ídolos, como Simeone, Zanetti, Ortega, Gallardo e Batistuta.
De lá para cá, houve quatro duelos entre as duas equipes no estádio do River Plate, com três vitórias dos donos da casa e um empate. Um desses resultados de igualdade ocorreu em 2015, numa partida adiada em 24 horas por conta de um temporal que inundou o gramado. No fim das contas, o clássico terminou em 1 a 1.
O segundo tabu diz respeito ao tempo que o Brasil não vence em território argentino. Faz quase 16 anos desde o último triunfo em solo portenho: foi em 5 de setembro de 2009, quando a equipe treinada por Dunga derrotou a Argentina de Maradona por 3 a 1, em Rosário. A mudança de palco para o Gigante de Arroyito não surtiu o efeito desejado pelos anfitriões, e a Seleção contou com gols de Luisão e Luis Fabiano (duas vezes) para sair com a vitória. Messi, então com 22 anos, esteve em campo, mas não conseguiu brilhar.
Por fim, os brasileiros tentam encerrar um jejum geral de vitórias contra os hermanos que já dura desde 2019. Naquele ano, a Seleção bateu os rivais por 2 a 0 na semifinal da Copa América disputada no Mineirão. Desde então, foram três triunfos da Argentina e um empate. Apesar da sequência favorável aos bicampeões mundiais, o retrospecto histórico do confronto continua equilibrado: de acordo com as contas da CBF, o Brasil soma 43 vitórias, contra 40 derrotas e 26 empates. Já a federação argentina contabiliza o duelo de maneira diferente e aponta pequena vantagem para o próprio país.
Em meio a esse clima de rivalidade e cercada por um cenário de revanche, a Seleção entra em campo esperando escrever um novo capítulo em sua história contra a Argentina. A tarefa, porém, não será fácil diante de um Monumental de Núñez lotado e cheio de memórias marcantes para os torcedores albicelestes.
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