111 brasileiros são deportados dos EUA e retornam ao Brasil; o que acontece com seus bens?

111 deportados desembarcaram em Fortaleza e Belo Horizonte; advogada esclarece o que acontece com os bens e dinheiro de quem é expulso dos EUA.

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    Na tarde de sexta-feira (7), 111 brasileiros chegaram ao Brasil no segundo voo de deportados do governo Trump. O grupo desembarcou em Fortaleza (CE) e seguiu para Belo Horizonte (MG), somando-se aos 88 deportados que chegaram a Manaus (AM) em janeiro.

    A advogada Erika Baracchini explicou ao Metrópoles o que acontece com os bens e o dinheiro de quem é deportado dos Estados Unidos. Ela afirmou que o governo americano não assume responsabilidade pelos pertences dos deportados.

    Se a pessoa estiver alugando um imóvel, o proprietário pode iniciar um despejo após a ausência do inquilino. Quem é proprietário de imóvel com hipoteca pode ter o bem tomado pelo banco, caso os pagamentos não sejam feitos. Veículos podem ser leiloados se forem considerados abandonados.

    Outros bens podem ser armazenados, vendidos ou transferidos para programas estaduais de bens não reclamados. Em casos de deportação com prazo, o deportado pode organizar seus bens. Quando a deportação é imediata, ele deve recorrer a representantes legais ou conhecidos.

    O primeiro voo de deportados em janeiro gerou repercussão negativa. Os brasileiros chegaram algemados, com correntes nos pés, e relataram agressões durante o voo. Esse tipo de tratamento é comum, mas só as algemas são retiradas quando o avião aterrissa no Brasil.

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