Ex-vereadora é condenada a 18 anos por fraudar listas de vulneráveis e desviar recursos públicos

Flávia Dartora, ex-vereadora de São Miguel do Iguaçu, foi condenada por liderar esquema que falsificava documentos para aumentar lucro de empresas laranja; esquema desviou mais de R$ 120 mil em 2019.

  • Tempo estimado de leitura: 2 minutos

    A ex-vereadora de São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná, Flávia Dartora, foi condenada a 18 anos de prisão por liderar um esquema criminoso de falsificação de listas de crianças em situação de vulnerabilidade social. O objetivo era aumentar os lucros de empresas laranja controladas pelo casal Dartora, que possuíam contratos com a Prefeitura local. A fraude, que envolvia a inflagem dos números de crianças atendidas para desviar recursos públicos, foi descoberta pela Operação WO.

    De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o esquema desviou mais de R$ 120 mil somente em 2019. Flávia Dartora, seu marido e outros quatro envolvidos foram processados por crimes como organização criminosa, falsidade ideológica, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro. O processo segue em segredo de Justiça, e os nomes dos outros acusados ainda não foram divulgados.

    A condenação inclui penas de prisão, além de multas e indenizações por danos morais, que variam de R$ 10 mil a R$ 50 mil, conforme o grau de envolvimento de cada réu. Flávia Dartora foi sentenciada a 18 anos, 2 meses e 12 dias de prisão em regime fechado, enquanto seu marido recebeu uma pena de 17 anos, 2 meses e 20 dias. Outros réus enfrentam penas variadas, com algumas substituídas por prestação de serviços à comunidade ou regime aberto.

    Este é o primeiro julgamento resultante da Operação WO, que investiga o uso de empresas laranja para o desvio de recursos públicos em São Miguel do Iguaçu. A operação ainda apura outro caso relacionado ao enriquecimento ilícito dos envolvidos.

    Deixe uma resposta

    Seu endereço de email não será publicado.