Morre Gildinho, líder do grupo ‘Os Monarcas’ e ícone da música gaúcha

O músico, de 82 anos, estava lutando contra o câncer há mais de 20 anos, desde a descoberta de um tumor na tireoide.

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    Nésio Alves Corrêa, conhecido como Gildinho, fundador e líder do grupo Os Monarcas, morreu na tarde deste sábado (11), aos 82 anos.

    O músico, que faria 83 anos na próxima semana, estava lutando contra o câncer há mais de 20 anos, desde a descoberta de um tumor na tireoide.

    Gildinho dedicou mais de cinco décadas à música e à cultura tradicionalista do Rio Grande do Sul, tornando-se uma das maiores referências da arte gaúcha. Sob sua liderança, Os Monarcas gravaram 50 discos, receberam dez discos de ouro e conquistaram importantes prêmios, como o extinto Prêmio Sharp e o Prêmio Açorianos, do qual foram vencedores em quatro edições.

    Natural de Soledade, onde nasceu em 18 de janeiro de 1942, Gildinho foi criado em uma família humilde e herdou do pai, acordeonista, o amor pela música gaúcha. Aos 19 anos, iniciou sua trajetória artística em Erechim, cidade que acolheu e impulsionou sua carreira.

    O músico também recebeu diversas honrarias ao longo da vida, incluindo o Troféu Guri, a Medalha do Mérito Farroupilha e o título de patrono da Semana Farroupilha. Além disso, foi padrinho das Anitas Garibaldi do Paraná.

    Maringá esteve presente na trajetória de Gildinho e do grupo Os Monarcas, que frequentemente se apresentavam na cidade, marcando gerações de admiradores da música tradicionalista. O grupo, inclusive, tinha um show marcado na cidade para o dia 2 de fevereiro deste ano, mas ainda não foi divulgado se a programação será mantida.

    O corpo de Gildinho está sendo velado no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Sentinela da Querência, em Erechim, onde familiares, amigos e admiradores se despedem do artista que marcou a história do tradicionalismo.

    O grupo Os Monarcas emitiu uma nota de pesar sobre o falecimento de seu líder. Veja a seguir:

    A presidente das Anitas Garibaldi do Paraná, Railda Masson, prestou uma homenagem ao padrinho do movimento, publicando uma carta de despedida:

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