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Reconhecida pelos investimentos sociais, ambientais e no setor de energia, a Itaipu Binacional investe também no desenvolvimento científico do Brasil como um todo. Conforme estabelecido pelas Leis 8.001/90, 9.993/00 e 13.661/18, 4% da compensação financeira da usina, os “royalties”, são repassados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
A Itaipu repassa recursos ao FNDCT, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), desde 2004. O acumulado chega a R$ 618,4 milhões, revertidos integralmente na promoção da ciência e do conhecimento no País. Em 2024, foram R$ 57,7 milhões.
“Desde antes de sair do papel, a Itaipu é um símbolo de inovação e de como o conhecimento é essencial para o desenvolvimento da sociedade”, avalia o diretor administrativo, Iggor Gomes Rocha. “Portanto, nada mais justo que continuarmos investindo em ciência, não só por meio desse repasse para o Fundo, mas também com o Itaipu Parquetec e todas as pesquisas que apoiamos em diversas áreas do conhecimento.”
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Em 2024, Itaipu foi escolhida como uma das 20 empresas mais inovadoras do Brasil pela equipe do MIT Technology Review Brasil.
Sobre o Fundo
Criado em 1969 e atualmente vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Fundo é o principal instrumento público de financiamento de ciência, tecnologia e inovação no Brasil. O dinheiro vem de diversas fontes, sendo que as principais são os quinze fundos setoriais.
Parte do FNDCT é dedicada a empresas privadas que queiram desenvolver tecnologia para seus produtos (e que posteriormente reembolsam o montante, fortalecendo o Fundo) e o restante é investido em pesquisas sem fins lucrativos realizadas por universidades e outras instituições acadêmicas (sem necessidade de reembolso).
Os recursos são investidos em 10 programas estruturantes e mobilizadores, com relevância e impacto sobre o desenvolvimento do País, em 36 áreas de atuação como a transformação digital, saúde, defesa, desenvolvimento sustentável da Amazônia, recuperação e preservação de acervos históricos e industrialização em bases sustentáveis.
O FNDCT, por meio de sua gestora, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ajudou a construir a infraestrutura necessária para o desenvolvimento de pesquisa de ponta no País. Dele saiu parte do recurso para a construção do Sirius, o maior acelerador de partículas do hemisfério Sul e a maior e mais complexa estrutura científica já construída no Brasil. O Fundo também colocou substanciosos recursos em projetos de pesquisa no combate ao Zika vírus e no enfrentamento ao coronavírus, entre outras iniciativas.
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