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Nove meses após o assassinato do professor Fábio do Amaral Calegari, a Polícia Civil divulgou as prisões de outras duas pessoas envolvidas no crime: o mandante, que era o patrão da vítima, e uma colaboradora.
De acordo com as investigações, a motivação do crime está ligada a uma ação judicial movida pelo professor para requerer uma indenização trabalhista no valor de R$ 300 mil. O patrão não queria pagar a dívida e teria, então, ordenado o assassinato.
O caso aconteceu no dia 15 de março deste ano, em Curitiba. O professor estava a caminho do trabalho, quando foi atingido por 13 tiros. Câmeras de segurança registraram dois suspeitos parando ao lado do carro de Calegari.
Os dois executores do crime, de 18 e 32 anos, foram presos no dia 22 de março, em Cascavel. Na época, eles não revelaram a motivação do assassinato. Inicialmente, a polícia suspeitava que o professor teria sido morto por engano.
Desde então, a investigação avançou, e no dia 10 de dezembro foram presos o suspeito de ser o mandante do crime e uma colaboradora. A informação, no entanto, só foi divulgada pela Polícia Civil na quarta-feira (18).
O mandante do crime já teria problemas com outros funcionários, incluindo casos de agressões. Já a colaboradora, de 33 anos, estaria envolvida no homicídio por ter pago hospedagens em hotéis para os envolvidos e auxiliado na guarda do veículo na data da execução do crime.
Além das prisões, a Polícia Civil divulgou um cartaz de foragido para o quinto suspeito do homicídio. Fernandes Nogueira Barros é apontado como integrante de uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas, comércio de veículos roubados e na contratação de pistoleiros.
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