Mulher que tentou vender bebê é liberada e proibida de se aproximar do filho

A criança de um ano, que apresentava sinais de maus-tratos, desidratação e insolação, foi entregue ao Conselho Tutelar.

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    Uma mulher de 38 anos foi presa após tentar vender o próprio filho, de apenas um ano, na orla de Praia Grande, no litoral de São Paulo. Inicialmente, ela pediu dinheiro a pessoas que passavam e, em seguida, ofereceu o bebê em troca de R$ 1,2 mil.

    A Polícia Militar foi acionada e encontrou a mulher no local, ainda pedindo dinheiro e recolhendo latas de alumínio. Enquanto isso, a criança estava na areia da praia, suja e sozinha.

    Ao perceber a chegada dos agentes da PM, a mulher pegou o bebê de forma agressiva e começou a ofender a equipe, além de afirmar que havia usado entorpecentes. Durante a abordagem, o soldado Raphael Freitas relatou que foi agredido pela suspeita.

    A advogada Glauce Abdalla, de 49 anos, presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB de Araras (SP), testemunhou o caso. Ela, junto com os policiais militares, convenceu a mulher a soltar o filho para ser algemada e levada à Central de Polícia Judiciária (CPJ) da cidade.

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    Advogada Glauce Abdalla segurando a criança / Foto: Arquivo Pessoal

    De acordo com a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo), o caso foi registrado como maus-tratos e resistência, em 18 de novembro, mas a notícia só foi divulgada nesta sexta-feira (13 de dezembro).

    A criança, que apresentava sinais de maus-tratos, desidratação e insolação, foi entregue ao Conselho Tutelar. Já a mãe foi liberada após passar pela audiência de custódia, pois a prisão foi substituída por medidas protetivas. Agora, a mulher é obrigada a manter uma distância mínima de 300 metros do filho, sendo proibida de ter qualquer tipo de contato ou aproximação dele.

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