Armas furtadas do Exército são encontradas em diferentes cidades do Paraná; um suspeito foi preso

O furto foi percebido no último domingo (17) e, ao todo, nove armamentos do modelo Beretta, calibre Beretta, tinham desaparecido.

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    Na noite desta quarta-feira (20), o Exército recuperou as últimas quatro pistolas furtadas do 33º Batalhão da Infantaria Mecanizada do Exército, em Cascavel (a cerca de 280 km de Maringá). O furto foi percebido no último domingo (17) e, ao todo, nove armamentos do modelo Beretta, calibre Beretta, tinham desaparecido.

    Na ocasião, as armas estavam na Reserva de Armamento do Batalhão, em um local do quartel que tem acesso restrito. Até o momento, não há informações de como as armas forma retiradas do local.

    A corporação mobilizou cerca de 1,6 mil militares e diversas forças de segurança, além de contar com o auxílio da Polícia Rodoviária Federal, Civil e Militar. Na última terça-feira (19), cinco armas já haviam sido localizadas, e um homem foi preso. Ele não é militar e não possui anotações criminais.

    Além das armas encontradas com ele, foram localizadas na casa do suspeito 280 munições de 9 milímetros e 50 munições de calibre 12, porém não pertencentes ao Exército.

    Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP-PR), a quinta arma localizada estava em Três Barras do Paraná (a cerca de 350 km de Maringá).

    Por volta das 23h50 de quarta-feira (20), as demais armas foram encontradas em uma área desabitada da zona rural de Santo Antônio do Sudoeste (a cerca de 430 km de Maringá).

    Punições a militares

    Os militares de serviço no dia em que o Exército percebeu o desaparecimento de nove armas foram punidos por falhas no desempenho de suas funções. De acordo com a instituição, a punição foi aplicada devido ao fato de que a ação desses militares “permitiu o extravio do armamento”.

    Apesar das punições disciplinares, o Exército esclareceu que os envolvidos não são considerados suspeitos do furto. A medida disciplinar, que inclui prisão no quartel, visa responsabilizar os militares pela negligência que resultou na perda do armamento.

    A investigação sobre o furto segue em andamento, e outras providências serão tomadas conforme necessário.

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