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O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, revelou que o plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, “só não ocorreu por detalhe”. A declaração foi feita durante a cobertura da operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (19), que prendeu cinco pessoas envolvidas no esquema, incluindo militares da ativa e da reserva, além de um policial federal.
Pimenta destacou que o plano de atentado estava inicialmente marcado para o dia 15 de dezembro de 2022 e que os criminosos planejavam sequestrar e matar as autoridades. O ministro afirmou que a operação revelou a participação de figuras próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, como generais e coronéis do Exército, que seriam os responsáveis pela organização do atentado.
A PF confirmou as prisões dos investigados, entre eles, o tenente-coronel Hélio Ferreira de Lima, o general da reserva Mário Fernandes e o policial federal Wladimir Matos Soares. A investigação aponta que os presos faziam parte de um movimento que visava impedir a posse dos eleitos em 2023, com a tentativa de um golpe de Estado.
Paulo Pimenta também afirmou que, com a operação, o discurso de que as ações de 8 de janeiro foram um simples protesto democrático “cai por terra”. Ele reforçou que não pode haver anistia para quem atenta contra a democracia e que todos os envolvidos devem ser responsabilizados pelos crimes cometidos.
*Agência Brasil
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