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A tecnologia tem moldado praticamente todos os aspectos da vida moderna, e o turismo não fica de fora dessa transformação. Hoje, viajar envolve muito mais do que escolher um destino ou reservar hospedagens. Afinal, as inovações tecnológicas estão mudando a forma como os turistas planejam, interagem e experienciam suas viagens.
No Brasil, essa evolução é visível em diversos destinos que possuem soluções digitais e inteligentes incorporadas para melhorar tanto a experiência dos visitantes quanto a vida dos moradores. Então, seja para explorar um destino histórico ou para desfrutar de uma beleza natural, o uso da tecnologia facilita o planejamento, a localização e até mesmo as interações no local visitado.
Assim, as cidades que investem nesse tipo de inovação estão à frente no quesito acessibilidade, eficiência e sustentabilidade, proporcionando uma viagem mais fluida e interativa.
Como funcionam esses destinos inteligentes?
De sistemas de inteligência artificial a plataformas que monitoram o fluxo de visitantes em tempo real, essas melhorias tecnológicas buscam tornar o turismo mais ágil, inteligente e integrado com as necessidades do futuro.
Nesse sentido, a iniciativa Destinos Turísticos Inteligentes (DTI), implantada pelo Ministério do Turismo, está no centro dessa mudança. O projeto busca dar visibilidade aos cartões-postais por meio de soluções tecnológicas e sustentáveis.
O modelo foi inicialmente desenvolvido na Espanha e adaptado para o Brasil. Ele estabelece um conjunto de diretrizes que as cidades precisam seguir para receber a certificação DTI.
Entre os pilares, estão governança, inovação, acessibilidade, sustentabilidade, segurança e promoção turística. Essas ações visam não apenas atrair mais viajantes, mas também garantir que o impacto dessas visitas seja positivo para os moradores e o meio ambiente.
Quais destinos inteligentes conhecer no Brasil?
Um dos exemplos mais marcantes é São Luís (MA), que lançou recentemente o sistema ATENAS, uma plataforma de inteligência turística que fornece informações em tempo real sobre o perfil dos viajantes, taxas de ocupação hoteleira e o fluxo de visitantes. Isso facilita a tomada de decisões estratégicas tanto para o setor público quanto para a iniciativa privada, melhorando a gestão do setor na cidade.
Outro exemplo vem de Porto Velho (RO), que apostou em inteligência artificial com o sistema MarIA, um chatbot que guia moradores e turistas pelos principais atrativos da cidade, oferecendo recomendações personalizadas de acordo com o perfil do usuário.
Cidades como Pirenópolis (GO), Bonito (MS), Penedo (AL), Recife (PE), Belém (PA), Novo Airão (AM), Curitiba (PR), Bombinhas (SC), Belo Horizonte (MG), Ilhabela (SP) e Paraty (RJ) também estão à frente desse movimento, implementando inovações que impactam diretamente a qualidade da experiência turística.
Para quem deseja explorar esses destinos inteligentes, a viagem envolve mais do que apenas a escolha do local. A tecnologia ajuda a otimizar todo o planejamento, desde a busca por acomodações até a organização dos passeios.
E, claro, um elemento indispensável para acessar muitos desses destinos é a passagem aérea. Cidades como Bonito e Belém, por exemplo, são mais facilmente acessadas por voos, o que torna essencial a organização da viagem com antecedência. Junto disso, aplicativos de monitoramento de voos e check-ins automáticos tornam o processo de deslocamento mais ágil e conveniente.
Esses avanços tecnológicos refletem a crescente necessidade de modernização nesse setor no Brasil, acompanhando a tendência global de integração entre inovação e turismo sustentável.
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