Luto na televisão brasileira: Morre Cid Moreira, ícone do jornalismo nacional, aos 97 anos

Cid Moreira foi um dos mais reconhecidos jornalistas e apresentadores de televisão. Ele morreu em um hospital, onde tratava de uma pneumonia.

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    Nesta quinta-feira (3), o Brasil se despede de Cid Moreira, um dos mais reconhecidos jornalistas e apresentadores da televisão, que morreu aos 97 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde tratava de uma pneumonia.

    Natural de Taubaté, no Vale do Paraíba (RJ), Cid Moreira iniciou sua trajetória no rádio em 1944, após ser incentivado por um amigo a participar de um teste na Rádio Difusora de sua cidade natal.

    Sua carreira o levou a São Paulo, onde trabalhou em diversas emissoras, incluindo a Rádio Bandeirantes. Em 1951, mudou-se para o Rio de Janeiro e começou a apresentar comerciais ao vivo na TV Rio, dando início a sua jornada na televisão.

    Cid Moreira estreou como locutor de noticiários em 1963 e rapidamente se consolidou como uma das vozes mais respeitadas do jornalismo brasileiro. Em 1969, passou a fazer parte da equipe do “Jornal Nacional”, o primeiro telejornal transmitido em rede no Brasil, onde permaneceu como principal apresentador por 26 anos. Sua saudação de “boa-noite” se tornou uma marca registrada, sinônimo de credibilidade e familiaridade para milhões de brasileiros.

    Além de sua atuação no telejornal, Cid também participou do “Fantástico” desde a sua estreia em 1973 e ficou conhecido por narrar o famoso quadro de Mr. M. Na década de 1990, ele começou a gravar salmos bíblicos, culminando em 2011 com a gravação da Bíblia na íntegra, que se tornou um sucesso.

    Em 2010, sua biografia, escrita por sua esposa, foi publicada, refletindo sobre sua notável carreira e legado na comunicação. Cid Moreira deixa um impacto duradouro na televisão brasileira, sendo lembrado não apenas por sua voz inconfundível, mas também pela história que construiu ao longo de décadas.

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