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O Censo 2022 revelou que 196,2 mil brasileiros viviam em domicílios improvisados ou abrigos, representando 0,1% da população total do Brasil, de 203,1 milhões. Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que 160.485 pessoas residiam em locais como edificações sem dependências próprias, calçadas, viadutos, ou estruturas móveis, como barracas e veículos. Além disso, 35.405 pessoas estavam abrigadas devido à situação de rua ou vulnerabilidade.
Grande parte dos moradores de domicílios improvisados vivia em tendas ou barracas de lona (56,6 mil pessoas), e o estado de São Paulo liderou a maioria das categorias, exceto o uso de veículos como moradia, onde o Amazonas se destacou. A região Centro-Oeste também se evidenciou na categoria de barracas, apesar de representar uma menor parte da população.
Ainda segundo o IBGE, os homens predominavam nesses ambientes, com percentuais que chegavam a 61,7% em estruturas como veículos. O levantamento também destacou que muitos habitantes de abrigos eram imigrantes ou mulheres em situação de vulnerabilidade.
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