Voepass: investigação de acidente aéreo avança; trabalho de remoção e análise continua

Cinco dias após a tragédia que matou 62 pessoas, autoridades enfrentam desafios na remoção dos destroços e investigação das causas do acidente; perícia e análise de dados seguem por mais 30 dias.

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    Cinco dias após a queda do voo 2283 da Voepass no condomínio Recanto Florido em Vinhedo, interior de São Paulo, as investigações enfrentam novos desafios. O acidente, ocorrido na última sexta-feira (9) e que resultou na morte de 58 passageiros e 4 tripulantes, mobiliza órgãos da Força Aérea Brasileira (FAB), Polícia Federal (PF) e Polícia Civil de São Paulo.

    O voo, que partiu de Cascavel (PR) com destino ao Aeroporto de Guarulhos (SP), levou à análise dos motores e da cauda da aeronave pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). No entanto, a remoção dos itens pessoais das vítimas foi interrompida devido à descoberta de novos materiais genéticos entre os destroços.

    De acordo com informações apuradas pela CNN Brasil, os próximos passos incluem: perícia e remoção de material genético, triagem e remoção de itens pessoais, limpeza do local e reconstrução do área afetada. A seguradora da Voepass e a Polícia Civil serão responsáveis pela coleta e catalogação dos pertences das vítimas.

    O Cenipa, com a colaboração de uma agência francesa, finalizou o trabalho no local e enviou partes da aeronave e as caixas pretas para análise em Brasília. A conclusão da perícia deve levar pelo menos 30 dias, e o relatório preliminar ainda está por vir. A investigação não tem caráter criminal, mas visa aprimorar protocolos aeronáuticos e garantir a segurança futura.

    Informações adicionais da CNN Brasil indicam que a análise pode ser comprometida pela falta de gravação de informações de voo na caixa-preta, conforme autorizado para a aeronave. A Polícia Federal também avaliará os dados para possíveis investigações criminais.

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