Vereador é suspeito de matar sobrinho durante velório após cobrança de dívida

Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu na noite de sexta-feira (5), após uma discussão sobre uma dívida referente à venda de um trator.Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu na noite de sexta-feira (5), após uma discussão sobre uma dívida referente à venda de um trator.

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    O vereador José Odílio dos Santos (MDB), da cidade de Reserva, nos Campos Gerais do Paraná, é apontado como o principal suspeito de assassinar seu sobrinho, Diorgenes Fernando Ferraz Lemes, de 24 anos, durante o velório de um familiar. Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu na noite de sexta-feira (5), após uma discussão sobre uma dívida referente à venda de um trator.

    Diorgenes, neto da irmã do vereador, teria cobrado o pagamento da dívida, o que levou à altercação. De acordo com o delegado Silas Belém de Castro, José Odílio e seu irmão, Valdereis Sebastião Fernandes dos Santos, fugiram logo após o incidente. A Justiça já decretou a prisão preventiva dos dois, que agora são considerados foragidos.

    José Odílio, também conhecido como “Zé Odílio”, exerce o cargo de 1º secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Reserva, composta por 11 vereadores. A cidade tem cerca de 24,5 mil habitantes, conforme dados do IBGE. O vereador está em seu terceiro mandato e já presidiu o Legislativo local entre 2019 e 2020.

    A Câmara Municipal de Reserva emitiu uma nota sobre o caso, destacando seu compromisso com a transparência e a prestação de contas à população. A nota ainda menciona que serão tomadas medidas administrativas adequadas conforme as investigações policiais avancem.

    O crime ocorreu por volta das 22h30, na zona rural de Reserva, especificamente na localidade de Erval de Cima. Segundo o delegado, Diorgenes chegou ao velório antes e discutiu com o tio por telefone. Quando José Odílio e seu irmão chegaram ao local, o vereador teria disparado três tiros contra o sobrinho, atingindo-o na cabeça.

    As investigações continuam, e a polícia trabalha para capturar os suspeitos. O delegado Castro informou que está instaurando um inquérito e, caso os suspeitos não sejam presos em flagrante, solicitará a prisão preventiva deles.

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