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No mês de maio, dois dos principais derivados lácteos ficaram mais caros no varejo paranaense: o leite em pó e o leite longa vida, que subiram 1,61% e 5,86%, respectivamente. No entanto, quando comparados a maio de 2023, os valores estão mais baixos. As informações são do Boletim de Conjuntura Agropecuária elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
O documento, referente ao período de 14 a 20 de junho, informa que o maior custo de produção e a volume de captação reduzido nessa época do ano costumam contribuir para elevar os preços pagos aos produtores, o que, consequentemente, faz com que o consumidor pague mais caro no supermercado. Segundo o Deral, é provável que a alta ainda se estenda inverno adentro, o que pode limitar a demanda e diminuir o espaço desses alimentos na mesa da população.
Apesar disso, na comparação com maio de 2023, os preços estão 5,73% e 4,71% mais baixos para o leite em pó e o leite longa vida, respectivamente. Na avaliação do médico veterinário do Deral, Thiago de Marchi, com a previsão de um inverno menos rigoroso e com os menores preços dos grãos em 2024, é provável que os aumentos sejam contidos, diminuindo o risco de atingir patamares como os de 2022, quando o preço do litro de leite longa vida chegou a R$ 6,96 na média estadual, durante o auge da estação.