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a corrida para as inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está chegando à reta final. O prazo final é na próxima sexta-feira (14), e o Ministério da Educação tem feito ajustes no cronograma para garantir a participação dos estudantes, especialmente os do Rio Grande do Sul, afetados pelas enchentes que assolam o estado desde o final de abril.
Os interessados em realizar o exame devem se apressar para acessar a Página do Participante e realizar a inscrição utilizando o cadastro na conta gov.br. A taxa de inscrição é de R$ 85 e deve ser quitada até o dia 19 de junho. As provas estão marcadas para os dias 3 e 10 de novembro, abrangendo todas as 27 unidades federativas do país.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou que as solicitações de atendimento especializado e tratamento pelo nome social também têm como prazo máximo o dia 14 de junho.
O ministro da Educação, Camilo Santana, ressaltou a importância da ampliação das oportunidades para os jovens realizarem o Enem, que serve como porta de entrada para a graduação. Ele afirmou que os estudantes do Rio Grande do Sul e de todo o Brasil terão mais uma semana para se inscrever pela Página do Participante, destacando ainda que os alunos concluintes do ensino médio em escola pública estão isentos da taxa de inscrição.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Educação, praticamente 100% dos concluintes do ensino médio da rede pública já estão inscritos no Enem em estados como Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
No entanto, no Rio Grande do Sul, onde a rede de ensino ainda se recupera das enchentes, mais de 70% dos formandos da rede pública já garantiram sua inscrição, de acordo com dados do MEC.
O Enem, criado em 1998, além de avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica, é a principal porta de entrada para a educação superior no país. Seus resultados podem ser utilizados para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni), além de serem aceitos em instituições privadas e em países de língua portuguesa que possuam acordo com o Brasil.
Estudantes que ainda não concluíram o ensino médio também podem participar como treineiros, utilizando o exame como uma forma de autoavaliação nos anos anteriores ao término da educação básica.
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