Nesta semana, a Polícia Militar do Paraná (PM-PR) deu início a um programa piloto de testes com câmeras corporais em oito cidades do estado, incluindo Maringá. A medida, anunciada pela corporação nesta terça-feira (9), visa aprimorar as ações policiais e fortalecer a segurança pública na região.
O teste operacional contempla a distribuição de 300 câmeras corporais entre diferentes unidades, com a finalidade de avaliar sua eficácia no serviço operacional. Além de Maringá, outras cidades como Curitiba, Cascavel, Londrina, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo e Paranaguá também estão participando do programa.
A corporação não deu informações sobre em quais ações policiais as câmeras serão utilizadas na fase de teste, informou apenas que seriam aplicadas no “serviço operacional, em atividades com maior interação com a população”.
O contrato para o aluguel dos equipamentos foi assinado pela polícia em novembro de 2023, com a empresa Tronnix Soluções de Segurança LTDA., sediada em Goiânia (GO), que é a fornecedora oficial. O custo anual do aluguel é de R$ 1.008.000,00, equivalente a R$ 84 mil mensais.
De acordo com as especificações do contrato, as câmeras devem ser fixadas na altura dos ombros ou na parte superior do tronco do policial, garantindo estabilidade mesmo em situações de movimento intenso. Além disso, a empresa deve fornecer aparelhos com lacres, para que seja possível detectar qualquer tentativa de desinstalação ou violação.
As gravações têm início logo após a retirada da estação de carregamento, no início do serviço da equipe policial.
Na segunda-feira (8), primeiro dia de testes, as câmeras corporais foram vistas durante uma ação da Polícia Militar de Londrina contra uma dupla suspeita de fazer 14 pessoas reféns em um loja no centro da cidade.
Foto: PMPR
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