Vigilância Sanitária dá dicas sobre compra de peixes durante a Semana Santa

Os alertas passam pela coloração, odor, temperatura de conservação e, no caso dos congelados, prestar atenção nas informações do rótulo.

  • Foto: Gabriel Rosa/AEN 

    Tradicionalmente, o peixe é um dos alimentos mais vendidos e consumidos na Semana Santa. Segundo a Vigilância Sanitária estadual, é preciso ter atenção redobrada não só apenas na hora de comprar pescados, mas também no preparo e na conservação dos alimentos.

    A área da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) orienta para que os consumidores prestem bastante atenção na hora da compra, por se tratar de um alimento perecível que requer cuidados específicos. Os alertas passam pela coloração, odor, temperatura de conservação e, no caso dos congelados, prestar atenção nas informações do rótulo.

    “Os pescados são ricos em nutrientes, sua escolha é perfeita para fazer parte de um cardápio saudável. Mas é um alimento altamente perecível, então é fundamental que o consumidor adote alguns cuidados até o momento de saborear o prato pronto”, alertou a coordenadora da Vigilância Sanitária da Sesa, Luciane Otaviano de Lima.

    Segundo ela, boas práticas de manipulação são imprescindíveis para o preparo de alimentos em casa. Elas envolvem lavar as mãos com água e sabão antes e depois de manipular os alimentos, não descongelar os alimentos em temperatura ambiente, manipular os alimentos crus em superfícies limpas, mantendo-os separados de produtos cozidos ou prontos para consumo para evitar a contaminação cruzada, e alimentos prontos quentes devem ser servidos o mais breve possível.

    Para auxiliar os consumidores seguem algumas orientações que auxiliam na escolha de um bom pescado:

    Peixes frescos

    – a temperatura de conservação deve estar próxima de 0º C (em gelo ou balcões refrigerados);

    – a superfície deve ser úmida, com brilho metálico, sem pigmentação estranha;

    – deve ter escamas firmes e bem aderidas à pele;

    – os olhos devem ser brilhantes e salientes, ocupando toda a cavidade orbitária;

    – brânquias com coloração avermelhada, úmidas, brilhantes e sem viscosidade;

    – a carne deve estar firme, elástica e não deixar impressão duradoura (ou seja, não deixar marcas) à pressão dos dedos;

    – deve ter odor próprio, suave, característico da espécie.

    Peixes congelados

    – a temperatura de conservação deve ser mantida em torno de -18º C (geralmente filetado ou em postas);

    – a embalagem deve estar íntegra e cobrir todo o pescado;

    – o consumidor deve observar as informações obrigatórias de rotulagem: denominação de venda, tipo do pescado, identificação da origem/fabricante, peso líquido, prazo de validade e forma de conservação;

    – a presença do selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), estadual (SIE) ou municipal (SIM) na embalagem, garante a fiscalização do produto na origem;

    – o excesso de gelo no interior das embalagens pode ser indicativo de descongelamento e recongelamento, ou seja, é um alerta sobre a possibilidade de falhas na conservação do produto.

    Peixes salgados, como bacalhau

    – devem ser mantidos em local limpo, protegido de poeira e insetos;

    – a superfície do corpo deve ser seca, sem limosidade, sem sinais de mofo, sem ovos ou larvas, sem manchas escuras ou avermelhadas;

    – o produto não deve apresentar amolecimento ou odor desagradável.

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