Estudante obtém proteção judicial após denúncia de racismo em escola de Novo Horizonte

A situação de bullying e racismo persistia há dois anos, levando a família a solicitar a medida protetiva, agora concedida pela Justiça, proibindo a aproximação dos agressores, principalmente fora da escola.

  • Foto: Divulgação 

    Uma estudante de 12 anos, vítima de racismo e agressão em uma escola municipal de Novo Horizonte, São Paulo, conseguiu uma medida protetiva para continuar suas aulas sem perturbações. O caso, registrado pela Polícia Civil como preconceito racial e agressão física, envolveu colegas que atacaram a menina com terra, fezes de gato e insultos racistas.

    A mãe da vítima relatou à polícia que a agressão partiu de cinco alunos, resultando em lesões no rosto da menina. A situação de bullying e racismo persistia há dois anos, levando a família a solicitar a medida protetiva, agora concedida pela Justiça, proibindo a aproximação dos agressores, principalmente fora da escola.

    Enquanto a adolescente já prestou depoimento, os suspeitos e dois responsáveis que acusaram a vítima de calúnia serão ouvidos pela polícia. A Prefeitura de Novo Horizonte informou que está atuando junto às famílias dos envolvidos e reiterou seu compromisso com o bem-estar dos alunos, aplicando as sanções necessárias e contando com o suporte de psicólogos e assistentes sociais para resolver a questão.

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