Maringá pagará R$ 7,4 milhões em novo contrato para vigilância de escolas e CMEIs

O edital de contratação, via dispensa de licitação, foi publicado nessa quinta-feira (7) pelo município. Contrato com a antiga prestadora do serviço foi rompido em janeiro, após um imbróglio envolvendo os salários dos vigilantes.

  • O edital de contratação, via dispensa de licitação, foi publicado nessa quinta-feira (7) pelo município. Contrato com a antiga prestadora do serviço foi rompido em janeiro, após um imbróglio envolvendo os salários dos vigilantes.

    Por Victor Ramalho

    Maringá pagará R$ 7,4 milhões em um novo contrato para a prestação de serviços de vigilância desarmada das escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). O edital de contratação foi publicado nessa quinta-feira (7), no Portal da Transparência e ocorre via dispensa de licitação.

    A nova empresa contratada, sediada em Maringá, será responsável pelo fornecimento de agentes de segurança para as 117 unidades de ensino, além dos prédios onde ocorrem as aulas do Educação de Jovens e Adultos (EJA) e também outras seis edificações pertencentes a Secretaria Municipal de Educação (Seduc).

    De acordo com o memorial descritivo, a vigilância nas escolas deverá ocorrer em uma escala de 44 horas semanais, de segunda a sexta-feira, envolvendo um vigilante, além de escalas entre os profissionais para a vigilância também aos fins de semana, quando não houver aula.

    O período de duração deste novo contrato, inicialmente, será de seis meses.

    Em Maringá, a contratação de uma empresa terceirizada para a vigilância dos CMEIs havia sido firmado em maio de 2023. Na época, o valor do edital foi fechado em R$ 8,6 milhões para a prestação dos serviços por 1 ano, que venceriam em maio de 2024. No entanto, o contrato com esta empresa foi rompido no dia 13 de janeiro, após uma série de imbróglios envolvendo os profissionais.

    Em outubro do ano passado, os vigilantes chegaram a realizar protestos alegando estar sem o recebimento de salários há dois meses. A Prefeitura, na época, alegou que os repasses para a empresa estavam rigorosamente em dia. Em fevereiro deste ano, logo após o contrato ser quebrado, um grupo de vigilantes chegou a judicializar o caso.

    Foto: Ilustrativa/Rafael Macri/PMM

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