Receita Federal de Maringá apreendeu R$ 168 milhões em mercadorias estrangeiras em 2023

O balanço abrange apreensões nos 114 municípios ao qual a Delegacia tem jurisdição. Números de 2023 superam em 60% o montante apreendido em 2022.

  • O balanço abrange apreensões nos 114 municípios ao qual a Delegacia tem jurisdição. Números de 2023 superam em 60% o montante apreendido em 2022.

    Por Redação

    A Delegacia da Receita Federal de Maringá apreendeu, ao longo de 2023, pouco mais de R$ 168 milhões em mercadorias estrangeiras que entraram no país de maneira irregular. O balanço foi divulgado pelo próprio órgão nesta quarta-feira (31) e é relativo as apreensões feitas nos 114 municípios ao qual a Receita Federal de Maringá tem jurisdição.

    As apreensões ocorreram em variadas operações de fiscalização efetuadas em transportadoras, centros de distribuição de encomendas, depósitos, rodoviárias, aeroportos, rodovias, lojas físicas atacadistas e varejistas, além do comércio digital.

    O principal produto apreendido foi o cigarro, com 49,14% do valor total das apreensões. Em seguida aparecem os smartphones, com 12,67% do total, depois os eletrônicos, com 4,97%, seguidos dos medicamentos com 3,22% e os artigos de informática com 3,06% das apreensões.

    Os veículos apreendidos porque transportavam as mercadorias irregulares, 405 unidades em 2023, representam 16,74% do valor total anual apreendido. Foram apreendidos, também, 4,2 toneladas de agrotóxicos.

    Em 2023, a Receita Federal interceptou, ainda, 2,8 toneladas de maconha e 15kg de haxixe. Os entorpecentes foram encaminhados ao DENARC da Polícia Civil de Maringá.

    Após a lavratura do Auto de Infração com a apreensão das mercadorias, o contribuinte pode apresentar, no prazo de 20 dias, se desejar, impugnação (defesa) administrativa, que é analisada pela área competente da Receita Federal. Se confirmada a apreensão, em até duas instâncias, as mercadorias podem ser, atendendo a legislação, vendidas em leilões públicos digitais dirigidos a pessoas físicas ou jurídicas, doadas a organizações da sociedade civil, incorporadas para uso da Administração Pública, ou, ainda, destruídas, observando-se o cuidado com o meio-ambiente na destinação dos resíduos.

    A apreensão de mercadorias irregulares pela Receita Federal protege a economia nacional, evita a concorrência desleal e melhora o ambiente de negócios. Além da falta do pagamento dos tributos devidos, algumas mercadorias aprendidas, podem representar riscos à saúde das pessoas e prejuízo ao meio-ambiente, como é o caso dos medicamentos, cigarros e agrotóxicos.

    Imagem Ilustrativa/Arquivo/Receita Federal

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