Inquérito que apura milícia digital contra a democracia é prorrogado pela nona vez pelo STF

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, assinou a decisão na sexta-feira (19/1) e a publicou nesta segunda (22/1).

  • Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/ Ilustrativa

    O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu mais 90 dias para a Polícia Federal (PF) continuar as investigações do Inquérito 4.874, que busca esclarecer a existência de uma suposta milícia digital que atenta contra a democracia e o Estado de Direito. Essa é a nona prorrogação do prazo, que foi solicitada pela PF.

    O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, assinou a decisão na sexta-feira (19/1) e a publicou nesta segunda (22/1). Ele justificou que a extensão do prazo era necessária para a realização das diligências pendentes.

    O inquérito das milícias digitais foi instaurado em julho de 2021 para investigar quem são os responsáveis pela organização e pelo financiamento das supostas milícias nas redes sociais. Em maio de 2022, Moraes determinou que as investigações fossem unificadas com as que apuram os ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) às urnas eletrônicas.

    Em outubro de 2023, Moraes autorizou o compartilhamento das provas da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro com os inquéritos que investigam fake news, milícias digitais, atos antidemocráticos e a atuação da Abin.

    Veja as datas nas quais o inquérito foi prorrogado desde 2021:

    19/01/2024;
    20/09/2023;
    24/05/2023;
    27/02/2023;
    07/10/2022;
    12/07/2022;
    06/04/2022;
    07/01/2022; e 11/10/2021.

    *Com informações Metrópoles

     

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