Uso de suplementos no Paraná: em pesquisa, 58% dos participantes dizem preferir suplementar a modificar hábitos alimentares

A ideia é que, estando esses componentes em quantidades ótimas no organismo, a saúde e o bem-estar sejam ampliados.

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    A nutrição pode ser entendida como os processos de ingestão e conversão de substâncias alimentícias em nutrientes, que são utilizados para manter o organismo. A ideia é que, estando esses componentes em quantidades ótimas no organismo, a saúde e o bem-estar sejam ampliados. Identificar quais substâncias são essenciais e as concentrações ideais delas, vêm sendo alvo de estudos e para os mais diversos fins: reduzir a fadiga, favorecer o condicionamento físico, colaborar para a imunidade em geral, entre outros. É nesse contexto que surge a suplementação alimentar, pelos benefícios associados a ela na busca por esses objetivos.

    Conforme a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), entre setembro de 2020 e dezembro de 2022, o consumo de suplementos vitamínicos no Brasil cresceu 23,2%. Especialistas enfatizam, porém, o quanto é fundamental o acompanhamento de um profissional da área de saúde, a exemplo de nutricionistas e médicos endocrinologistas ou nutrólogos, para que a utilização seja feita com segurança e eficácia.

    Outra ressalva dos especialistas é que a melhor forma de obter as quantidades adequadas dessas substâncias é através da dieta e do cultivo de um estilo de vida equilibrado. E, pertinente a esse cenário, em uma pesquisa recente realizada pela Famivita, 58% dos participantes do Paraná apontaram que preferem ingerir suplementos a modificar seus hábitos alimentares, para conquistar um objetivo de saúde. Além disso, 80% responderam que suplementos alimentares melhoram a saúde e 42% estão usando algum suplemento alimentar no momento. A pesquisa da Famivita foi efetuada com mais de 2.500 pessoas, entre 11 e 25 de setembro de 2023.

    Recorte nacional: as mulheres e a suplementação

    Suplementos são substâncias provindas de alimentos, ou produzidas de maneira sintética, com a premissa de complementar algo que o corpo não gera de modo orgânico ou que por algum motivo não está sendo suprido, devido à carências na alimentação, maus hábitos alimentares, problemas de saúde ou por uma fase da vida que eventualmente requer mais cuidados. E, ainda conforme a Abiad, em 2020, em 59% dos lares brasileiros havia pelo menos uma pessoa usando suplementos.

    Relacionado ao assunto, o estudo da Famivita também revelou que, nacionalmente, as mulheres saem na frente quando se trata da suplementação. Isso porque, no recorte de dados nacionais, 63% delas disseram preferir suplementar à mudança de hábitos alimentares, na busca por um objetivo de saúde, contra 52% dos homens. E, quando perguntadas se, no momento, elas utilizavam algum suplemento, 35% das mulheres responderam afirmativamente, contra 20% dos homens. Além disso, 80% delas afirmaram crer que suplementos melhoram a saúde; entre os homens, 52% responderam positivamente.

    Outro dado interessante captado pelo estudo é que 52% das mulheres grávidas afirmaram que estão fazendo suplementação na atualidade. Na esfera das que estão tentando engravidar, esse número foi de 28%.

    Suplementação e faixa etária 

    A partir das informações fornecidas no recorte nacional, identificou-se também que especialmente na faixa etária dos 30 aos 34 anos, a preferência é por suplementar a modificar hábitos, com 65%. Noutra perspectiva, dos 18 aos 24 anos, 76% disseram crer que os suplementos colaboram para uma melhoria da saúde, contra 84% daqueles entre 35 e 39 anos.

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