Professora Ana Lúcia presencia censo da população em situação de rua em Maringá no primeiro dia

Os dados e informações gerados serão sistematizados e entregues ao poder público local para subsidiar ações em favor da população em situação de rua.

  • Foto: Gabinete Vereadora Professora Ana Lúcia

    Na noite desta terça-feira (07/11), a vereadora e pesquisadora Professora Ana Lúcia participou do primeiro dia da pesquisa “A População em Situação de Rua em Maringá: Desconstruindo a Invisibilidade”, que busca identificar a quantidade e o perfil dessas pessoas. A pesquisa é realizada pelo Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá e Centro Pop Rua, com o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS). Os dados e informações gerados serão sistematizados e entregues ao poder público local para subsidiar ações em favor da população em situação de rua.

    A parlamentar, que também representa a Câmara no Comitê Intersetorial da Política Municipal para População em Situação de Rua Cláudio Aparecido Lopes – CIAMP-Rua, disse que se sentia comprometida em responder a este grave e complexo problema social. Ela afirmou que o passo mais importante a ser dado para superação dessa problemática é a implementação de uma política municipal.

    Ela lembrou que a minuta da proposta de lei da Política Municipal para População em Situação de Rua elaborada no CIAMP-Rua foi entregue à Prefeitura em agosto de 2022, e que espera que a proposta seja apresentada na Câmara, para que sua aprovação e efetivação em lei possa desencadear ações nas mais diferentes áreas, como saúde, educação e moradia, com a finalidade de que as pessoas possam superar a condição de rua. Ela destacou que o censo realizado a cada ano em Maringá poderá contribuir para o aprimoramento desta política.

    A Professora Ana Lúcia também citou as propostas de leis apresentadas na Câmara na defesa desta população, como a garantia de respeito à dignidade e à integridade física, moral e material da população em situação de rua nas ações de zeladoria urbana; vedar o uso de elementos hostis na arquitetura dos espaços públicos urbanos; e previu apresentar emendas ao orçamento para garantir recursos para manutenção e aperfeiçoamento dos serviços da rede municipal já oferecidos às pessoas em situação de rua.

     

     

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