Justiça aceita denúncia contra deputado federal Matheus Laiola, acusado de sequestro, cárcere privado e concussão

Caso teria ocorrido em 2019, quando o parlamentar ainda era delegado-chefe da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba. De acordo com o MP-PR, ele e outros três policiais teriam cobrado R$ 50 mil para liberar homem preso indevidamente.

  • Caso teria ocorrido em 2019, quando o parlamentar ainda era delegado-chefe da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba. De acordo com o MP-PR, ele e outros três policiais teriam cobrado R$ 50 mil para liberar homem preso indevidamente.

    Por Redação

    A 4ª Vara Criminal de Curitiba tornou réu o deputado federal Matheus Laiola (União Brasil-PR) e outros três policiais, que são acusados de crimes de sequestro, cárcere privado e concussão. As denúncias partiram do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

    Conforme as investigações, o caso teria ocorrido em 2019, quando Laiola ainda era delegado-chefe da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba. Na ocasião, ele e outros três agentes teriam exigido o pagamento de R$ 50 mil para liberar um homem preso indevidamente. O pagamento teria sido solicitado ao dono de um posto de combustíveis, uma vez que o rapaz preso seria funcionário do estabelecimento.

    De acordo com o Ministério Público, a vítima teria sido presa sem justificativa após uma abordagem, em um posto de gasolina na cidade de Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. A alegação dos policiais foi a de irregularidades no estabelecimento.

    Ainda de acordo com a denúncia apresentada pelo MP, uma investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) constatou que o funcionário em questão só foi solto após o pagamento de R$ 10 mil.

    À reportagem da CNN Brasil, o agora deputado federal se manifestou por meio de nota, negando as acusações do Ministério Público. O comunicado diz que Laiola recebeu a notícia da denúncia com surpresa, uma vez que não foi intimado a respeito do processo, que corre sob sigilo de Justiça.

    Foto: Câmara dos Deputados

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