Adolescente é espancada em nova escola cívico-militar e agressora vai parar na UPA

A Polícia Civil informou que o caso foi tratado como uma infração de menor potencial ofensivo e que foi lavrado um termo circunstanciado.

  • Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

    Uma estudante de 15 anos do Colégio Estadual Cívico-Militar Getúlio Vargas, em Curitiba, foi vítima de agressão física por parte de uma colega de 18 anos, dentro da escola, na segunda-feira (18). A mãe da adolescente denunciou o caso à Polícia Civil e à Secretaria Estadual de Educação (Seed), alegando que a filha não foi atendida nem ouvida na delegacia. A agressora foi afastada da escola e será transferida.

    Segundo a mãe da vítima, a enfermeira Gisele Cordeiro de Lara, a agressão ocorreu no intervalo das aulas, após uma provocação da aluna mais velha, que já tinha histórico de conflitos com o grupo de amigos da filha. Ela contou à Banda B, que a filha reagiu dizendo que a agressora era maior de idade e poderia ser presa. Foi então que a aluna de 18 anos começou a dar socos e chutes na adolescente, causando lesões que foram registradas em fotos.

    A mãe da vítima disse que o pai dela, que é policial militar, levou a filha ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), onde a agressora também foi encaminhada após passar pela UPA com dor no joelho. Ela reclamou que a filha não recebeu atendimento médico nem prestou depoimento na delegacia, enquanto a agressora teve seus direitos garantidos. Ela afirmou que vai processar a aluna de 18 anos e denunciar a Polícia Civil na ouvidoria.

    A Polícia Civil informou que o caso foi tratado como uma infração de menor potencial ofensivo e que foi lavrado um termo circunstanciado. A vítima recebeu uma guia para fazer o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) na sexta-feira (22). As oitivas dos envolvidos foram realizadas na terça-feira (19).

    A Seed disse que acionou o Batalhão da Patrulha Escolar Comunitária (Bpec) e que notificou os pais das alunas para acompanhar a situação. A secretaria repudiou qualquer tipo de agressão ou violência no ambiente escolar e disse que solicitou o desligamento da aluna agressora do colégio cívico-militar.

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