Jardim das Abelhas: Lei regulamenta criação de abelhas nativas em locais públicos de Maringá

Objetivo é aumentar a produção das espécies nativas, que ajudam na polinização. Instalação de meliponários ocorrerá mediante autorização da Prefeitura. 

  • Objetivo é aumentar a produção das espécies nativas, que ajudam na polinização. Instalação de meliponários ocorrerá mediante autorização da Prefeitura. 

    Por Victor Ramalho

    Um projeto de lei aprovado em segunda discussão nesta terça-feira (12), na Câmara de Maringá, vai regulamentar a criação de abelhas nativas em locais públicos de Maringá. O texto é de autoria do vereador Sidnei Telles (Avante) e agora vai para sanção do Executivo.

    A lei autoriza a instalação de meliponários – que são as coleções de colmeias – em áreas públicas e privadas de Maringá, mediante autorização do Poder Público. Entre os locais públicos que podem receber as criações de abelhas, estão escolas e praças.

    De acordo com o autor do projeto, as criações serão feitas com a mediação de especialistas. Ele reforça, por exemplo, que as abelhas nativas não têm ferrão e são inofensivas ao público.

    “É importante que a população saiba que a agricultura depende da polinização e das abelhas, isso é fundamental. Já temos em âmbito estadual o projeto Poliniza Paraná, mas que contempla apenas parques urbanos. Nós estamos expandindo isso de forma que as escolas municipais, fundos de vales e outras áreas recebam incentivos para o plantio de árvores que sejam próprias para essas espécies e também abelhas sem ferrão, que são as nossas nativas. As nossas abelhas, que têm dezenas de espécies, não estão sendo cultivadas. Com um projeto como esse, agora elas poderão estar em nossos espaços públicos”, explicou Sidnei Telles. 

    Foto: Divulgação/Assessoria

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