Empresa que operava excursão acredita que as cinco pessoas a bordo de submarino desaparecido morreram

A notícia veio após a descoberta de destroços, que se acredita serem do Titan, no fundo do Oceano Atlântico.

  • Foto: Reprodução / OceanGate Expeditions

    A OceanGate, empresa que operava a excursão submarina com o submersível Titan até o local do naufrágio do Titanic, emitiu um comunicado na quinta-feira (22), expressando seu pesar pela provável perda de seus passageiros. A notícia veio após a descoberta de destroços, que se acredita serem do Titan, no fundo do Oceano Atlântico.

    O anúncio da empresa expressou condolências pelas perdas presumidas de Stockton Rush, CEO da OceanGate, Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, o bilionário britânico Hamish Harding e o ex-comandante da Marinha francesa, Paul-Henri Nargeolet. A OceanGate elogiou o espírito aventureiro dos passageiros e lamentou a perda trágica.

    Os destroços, que incluíam uma estrutura de pouso e uma tampa traseira, foram encontrados por um robô de busca na quinta-feira, de acordo com o especialista em operações subaquáticas, David Mearns. Ele tem uma ligação pessoal com os passageiros a bordo, sendo amigo de dois deles.

    Os destroços do Titan foram encontrados em uma área próxima aos restos do Titanic, o famoso transatlântico que naufragou em 1912 e agora repousa 3,8 mil metros abaixo da superfície do Atlântico, a 650 quilômetros da costa canadense. Essas expedições submarinas, custando US$ 250.000 (cerca de R$ 1,19 milhão), oferecem aos entusiastas uma oportunidade única de documentar o estado do Titanic com câmeras de alta definição.

    As condições exatas a bordo do Titan continuam sendo um mistério. Estima-se que o suprimento de oxigênio a bordo possa ter acabado nesta quinta-feira, de acordo com a Guarda Costeira dos EUA. No entanto, especialistas como Ken LeDez, da Memorial University, salientaram que a duração exata do oxigênio pode variar dependendo das circunstâncias dentro do submersível.

    LeDez também sugeriu que a experiência dos membros da tripulação poderia ser um fator chave na sobrevivência, potencialmente auxiliando em estratégias para reduzir o metabolismo e estender a duração do oxigênio a bordo. No entanto, a situação continua incerta e é influenciada drasticamente pela experiência individual de cada passageiro.

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